É presidente do conselho cientifico para a avaliação de professores, um órgão do ministério da educação e docente da Universidade de Aveiro. Até aqui...
O problema é que este senhor participou no estudo "Politicas de Valorização do Ensino Básico em Portugal", em que na apresentação Sócrates disse ser_" necessário virem pessoas de fora para dizer bravo às politicas ministeriais"
A OCDE já esclareceu que não teve nada a ver com o estudo.
A propósito deste estudo diz Jorge Fontes (leitor daqui) O seguinte- "Cuidado com as precipitações! A OCDE não reconheceu absolutamente NADA sobre a política educativa do Governo. O Ministério solicitou um estudo (sobre o 1º ciclo) que seguiu a metodologia utilizada pela OCDE. Naturalmente, como sempre acontece com estes estudos encomendados pelo "dono" (entenda-se quem paga), os dados foram essencialmente facultados aos investigadores pelo próprio Ministério. Veja-se que o estudo salienta os bons resultados já conseguidos a Matemática... Todos sabemos como foi o grau de exigência das últimas provas desta disciplina... Aliás basta ver também que no que toca às Actividades Extra Curriculares do 1º Ciclo o balanço tem sido desastroso, com as crianças a "deitarem escola pelos olhos", a conhecerem 3 e 4 professores por ano para a mesma área... um terror fruto, a meu ver, de uma reforma bem intencionada mas executada de forma precipitada.Fica a transcrição do site do Ministério para se ver que, contrariamente ao que muitos órgãos de comunicação social afirmam, não se trata de nenhum estudo da OCDE. Aliás, um dos autores do estudo é nada mais nada menos que Alexandre Ventura, recém nomeado Presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores. Como se vê, de estudo independente terá pouco. Aliás, como ainda dizia há dias, no "Prós e Contras" o Presidente da Câmara de Caldas da Rainha, Fernando Costa, já viram alguém pagar um parecer ou um estudo e ele dizer o contrário do que pretende quem o encomenda? Enfim, custa-me que uma reforma que embora tendo vários aspectos positivos tente ser legitimada e valorizada à custa de mais uma grande manobra de propaganda paga pelo contribuinte. "Solicitado pelo Ministério da Educação (ME), este estudo corresponde a uma avaliação intermédia, realizada durante a fase de implementação das reformas, com o objectivo de verificar se as medidas desenvolvidas estão a atingir os resultados previstos e se as estratégias adoptadas devem ser ajustadas em função da experiência.Liderada pelo professor Peter Matthews, esta avaliação seguiu a metodologia e a abordagem que a OCDE tem utilizado para avaliar as políticas educativas em muitos países-membros, ao longo dos anos, com resultados positivos." (Fonte: site do Ministério da Educação)" Jorge Fontes.
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