terça-feira, 26 de janeiro de 2010

GRÃO A GRÃO


Pode ser que a democracia volte à escola.


"O Bloco de Esquerda vai propor, em breve, alterações ao modelo da gestão escolar, de forma a que os cargos de coordenação intermédia sejam eleitos pelos professores e os directores deixem de presidir automaticamente ao conselho pedagógico."
Obviamente isto não passará no parlamento, mas, há sempre uma esperança.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SOUSA À SOLTA POR MAIS TRÊS ANOS

O Conselho Superior do Ministério Público reconduziu, hoje por mais três anos, a procuradora-geral adjunta Cândida Almeida, no cargo de coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

A renovação da comissão de serviço da magistrada representa um desaire para a actual direcção do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, cujo presidente, João Palma, manifestou reservas ao trabalho de Cândida Almeida . (adaptado do P, o tal também já vendido pela familia Azevedo ao xuxa mor, no dia em que o sousa foi à festa da SONAI a convite do paulinho - quem não chora não mama, estes também já aprenderam, a portucel ficou entalada no gorgomilho do tio belmiro)
Portanto temos aqui uma recondução por mérito.
Mérito em deixar o sousa à vara larga. Sim senhor...
É a mexicanização total do regime.
Desta vez voto nas putas

INOCÊNCIA PERDIDA

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O apertar de cinto socialista

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.

A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a € 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.

A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» -apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.

A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.

O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.

Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.

Triplicar o salário - Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de € 4.000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril.

O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.

A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo PS mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para € 2.000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao Expresso Vasco Franco.

Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de € 5.000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais € 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (?????), e cerca de € 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.

Contas feitas, o novo reformado Vasco Franco do PS, triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.
Para quem anda preocupado com a fazenda pública no decorrer do acordo na educação, havia de olhar para as centenas destas situações que são uma sangria nos cofres do estado.