segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A solução de Passos Coelho para Portugal

O Bartoon do jornal "Público" é que tem razão!
Se calhar Portugal devia fechar para obras!
Está bem visto! A solução proposta por Passos Coelho, primeiro-ministro de Portugal, é o êxodo!
Como disse Miguel Sousa Tavares no telejornal da SIC: " Um Primeiro Ministro dizer aos portugueses para emigrar é o mesmo que um general dizer aos soldados para desertar!"

Confirma-se, o governo não tem ideias para o futuro!

O nosso Primeiro-ministro, Passos Coelho, sofre de falta de visão!
A sua grande estratégia para o futuro de Portugal é o empobrecimento. E para os portugueses o abandono do país!
São inspiradoras as ideias deste governo!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A NOVA PROPOSTA DE REFORMA CURRICULAR


Crato aqui tinha dois riscos: se adiantava alguma coisa, podia por o pé em ramo verde e alimentar especulação, se ficava calado daria azo ao aproveitamento pelos sindicatos, o que aconteceu em vespras de uma greve geral.

Por seu lado, é preciso dizer que a mobilização dos sindicatos é fundamental na pressão negocial. Mais ninguém tem este poder.

Vejo aqui aspectos positivos: A focalização do aluno no 12º em disciplinas fundamentais, a consolidação do núcleo fundamental do 3º ciclo nas ciências, no inglês (perdoem-me as outras) na História e Geografia.

Acabar com algumas redundâncias como área de projeto, formações cívicas e diabo a 7...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Este Governo não gosta de quem trabalha!



A austeridade deste governo de Passos Coelho só atinge quem trabalha!
Até agora este governo e a maioria PSD, CDS e PS só tomaram medidas contra o povo que trabalha. O subsídio de desemprego dificilmente é pago a quem perdeu o seu trabalho. E se o consegue receber, este está sempre a ser reduzido. A saúde vai ficar mais cara. Para cumulo, ainda tiram dois ordenados aos pobres dos pensionistas e aos funcionários públicos! Para esta maioria é rico quem ganha mais de 500 euros, mas os donos das grandes empresas o governo está preocupado com as suas "dificuldades", coitadinhos...
Para quando a renegociação das Parcerias Público-Privadas Sr. Primeiro Ministro?!
Já chega de atacar quem trabalha!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Temos um governo de profetas!



No Jornal de Negócios Fernando Sobral disse:
"Nostradamus profetizou que o fim do mundo seria em 2012. Álvaro Santos Pereira, mais modestamente, proclamou de manhã o fim da crise e, à tarde, o início do fim da crise. Como aprendiz de profeta não está mal."
Mas parece que afinal este governo está a profetizar a bancarrota e a fome para Portugal!
Até já cortam na Ação Social Escolar! Vai faltar comida para dar aos alunos cada vez mais famintos que chegam às escolas! Parece que já se começa a racionar!

domingo, 13 de novembro de 2011

A 3ª guerra mundial

Ontem ouvi o Passos dizer que o BCE não deve funcionar como um verdadeiro banco central como a FED por exemplo, fornecendo toda a liquidez necessária aos bancos e intervindo sempre que necessário no mercado 2º para baixar os juros das obrigações soberanas, porque isto, diz ele, seria dar um prémio aos países incumpridores.

Confesso que fiquei estupefacto, pois isto é a posição Alemã e altamente penalizadora para Portugal. Até o Cavaco defende de uma vez por todas, que o BCE se assuma como um verdadeiro banco central. Só isto permite dar segurança a quem compra obrigações soberanas, permitindo aos paises em dificuldades terem planos ajustados à realidade, e não estarem sugeitos ao calendário dos agiotas.

Estamos em plena 3ª guerra mundial, com os mesmos atores. Os americanos, virão em nossa ajuda, ajudando a combater a Alemanha, pois já perceberam que o arrastar desta crise, é uma bomba muitas vezes maior que o Leman Brothers, e os bancos americanos estão cheios de divida publica europeia.

UMA CARTA À CARRIS

Carta da Marisa Moura à administração da Carris:

Exmos. Senhores José Manuel Silva Rodrigues, Fernando Jorge Moreira
da Silva, Maria Isabel Antunes, Joaquim José Zeferino e Maria Adelina
Rocha,

Chamo-me Marisa Sofia Duarte Moura e sou a contribuinte nº 215860101
da República Portuguesa. Venho por este meio colocar-vos, a cada um de
vós, algumas perguntas:

Sabia que o aumento do seu vencimento e dos seus colegas, num total
extra de 32 mil euros, fixado pela comissão de vencimentos numa altura
em que a empresa apresenta prejuízos de 42,3 milhões e um buraco de
776,6 milhões de euros, representa um crime previsto na lei sob a
figura de gestão danosa?

Terá o senhor(a) a mínima noção de que há mais de 600 mil pessoas
desempregadas em Portugal neste momento por causa de gente como o
senhor(a) que, sem qualquer moral, se pavoneia num dos automóveis de
luxo que neste momento custam 4.500 euros por mês a todos os
contribuintes?

A dívida do país está acima dos 150 mil milhões de euros, o que
significa que eu estou endividada em 15 mil euros. Paguei em impostos
no ano passado 10 mil euros. Não chega nem para a minha parte da
dívida colectiva. E com pessoas como o senhor(a) a esbanjar desta
forma o meu dinheiro, os impostos dos contribuintes não vão chegar
nunca para pagar o que realmente devem pagar: o bem-estar colectivo.

A sua cara está publicada no site da empresa. Todos os portugueses
sabem, portanto, quem é. Hoje, quando parar num semáforo vermelho,
conseguirá enfentar o olhar do condutor ao lado estando o senhor(a) ao
volante de uma viatura paga com dinheiro que a sua empresa não tem e
que é paga às custas da fome de milhares de pessoas, velhos, adultos,
jovens e crianças?

Para o senhor auferir do seu vencimento, agora aumentado ilegalmente,
e demais regalias, há 900 mil pessoas a trabalhar (inclusive em
empresas estatais como a “sua”) sem sequer terem direito a Baixa se
ficarem doentes, porque trabalham a recibos verdes. Alguma vez pensou
nisso? Acha genuinamente que o trabalho que desempenha tem de ser
tamanhamente bem remunerado ao ponto de se sobrepôr às mais
elementares necessidades de outros seres humanos?

Despeço-me sem grande consideração, mas com alguma pena da sua pessoa
e com esperança que consiga reativar alguns genes da espécie humana
que terá com certeza perdido algures no decorrer da sua vida.

Marisa Moura


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O trafulha!


Obrigado blog Aventar
http://aventar.eu/2011/10/13/pedro-passos-coelho-best-of-2010-2011/

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A ENTREVISTA DE CRATO AO PÚBLICO


No próximo ano lectivo chega ao ensino secundário o primeiro grupo de alunos abrangido pela escolaridade obrigatória até aos 18 anos. Num contexto de contenção de custos vai ser possível cumprir este objectivo?

Está tudo em aberto. Estamos a estudar como será possível prolongar a escolaridade obrigatória com o que isso significa em número de turmas, de alunos, de professores. Não queremos que este prolongamento seja, pura e simplesmente, a continuação do ensino tal como existe hoje. Precisa de ser repensado em termos de oferta profissional. Estamos a ver quais são as possibilidades de diversificar a oferta também para que alguns alunos possam iniciar uma vida profissional ao mesmo tempo que continuam na escola.

Os cortes propostos para a Educação são mais do que o triplo do previsto no acordo com a troika. Porque é que foram mais longe?

No memorando há um tecto que é estabelecido a partir da redução do défice e da dívida. Além deste tecto estão identificadas algumas áreas em que devem ser tomadas medidas de racionalização. Mas não está, de forma alguma, explícito ou implícito que, tomadas essas medidas, tudo está feito. Estas medidas são um subconjunto daquilo que é necessário fazer. São o que foi possível identificar na altura, pelo Governo, como sendo obrigatório fazer para atingir o objectivo geral.

A Educação não deveria ser considerada um sector estratégico e de alguma forma ser poupada a esse tipo de cortes?

Os sacrifícios têm de ser repartidos por todos. É verdade que a educação é um sector estratégico, mas também a saúde ou a segurança pública. Quase metade (46,7 por cento) do pessoal da administração central está no Ministério da Educação. É um valor extraordinário. Isso significa que as reduções têm de ser, em grande parte, em pessoal e que têm de se reflectir na educação. Não há nenhum menosprezo pela educação.
Qual é a ordem de grandeza da redução da dotação do ministério em 2012? É de 400, 600 ou mais de 800 milhões de euros?
Depende do quadro que se leia. Estamos a falar de 1500 milhões de euros. Temos três vectores. 644 milhões que derivam dos cortes dos subsídios de férias e de Natal. Depois temos 268 milhões que são aquilo que se pode chamar uma redução prudencial das receitas consignadas. Houve em 2011 uma sobrestimação da capacidade de obter fundos comunitários que nós agora não fazemos. E depois há 600 milhões de medidas de racionalização, das quais 150 milhões para o superior e 450 para o básico e secundário.

Uma das medidas previstas é a reorganização e racionalização dos currículos. Quais são os princípios que vão presidir a essa reorganização?

A lógica geral é independente desta lógica monetária. Defendo, independentemente de todos estes cortes, que é necessário reduzir o número de disciplinas no ensino básico, que é necessário concentrar nas disciplinas essenciais, que é necessário eliminar a dispersão na oferta curricular, que é necessário reforçar o Português e a Matemática, que é necessário dar mais atenção à História, à Geografia, às Ciências, ao Inglês. O princípio da reorganização é este: como é que vamos conseguir que os jovens saibam mais nestas questões centrais?

Mas esta reorganização também é apresentada como uma medida de poupança.
Também é uma medida de poupança. Por exemplo, a eliminação de Área de Projecto no 2.º e 3.º ciclo permite uma poupança de 50 milhões.

Em professores?
Em deslocamento de professores para outras áreas. São números brutais quando multiplicados por cinco mil escolas, 140 mil professores. É altura de se falar verdade e começar a ver que tudo isto tem um efeito brutal sobre o contribuinte. Num momento que estamos a tentar racionalizar tantas coisas, temos também de pensar no ensino o que é essencial. Mas claro que não estão em causa os lugares dos professores dos quadros. Não estamos a pôr nada disso em causa. Mas temos de tomar uma série de medidas para que apenas sejam contratados, para além dos professores dos quadros, aqueles que sejam estritamente necessários [serão cerca de 28 mil os professores que não estão nos quadros].
Está a dizer que temos professores a mais?
É preciso dizer isto com clareza: não estamos em época de contratar mais professores do que o estritamente necessário. Isto significa que vamos ter uma grande contenção na contratação de professores.

O número de disciplinas vai ser reduzido?
Existem duas medidas principais que estão em estudo neste momento. Uma diz respeito à disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no 9.º ano de escolaridade. Nesta idade, a maioria dos jovens já domina os computadores perfeitamente e é questionável que seja necessário ter uma disciplina de TIC no 9.º ano.
A outra tem a ver com o chamado par pedagógico em Educação Visual e Tecnológica (EVT). Percebo que seja bom ter dois professores na sala de aula, mas não estamos em época de o fazer. Estamos em época de pensar se não se deverá separar curricularmente a Educação Visual e a Educação Tecnológica e os professores alternarem a docência.

O actual ministro Paulo Portas foi um dos que mais se insurgiram contra o fim do par pedagógico em EVT quando isso foi proposto pela sua antecessora.
Não me compete estar a defender ninguém, mas nós não estamos a pensar nos termos anteriores. Porque nos termos anteriores havia um currículo, um programa, que incluía o par pedagógico. E havendo um programa que o incluía, não fazia sentido acabar com ele. Estamos a pensar é numa reformulação curricular que permita ter as duas disciplinas em separado.

Na sua opinião, qual é então o número de professores estritamente necessário?
É um bocado menos do que temos hoje. Não consigo quantificar. Apesar de todo o esforço que fizemos para racionalizar o recrutamento de professores, temos no sistema 1858 professores com horários zero. Era o número no final de Setembro. Isto é preocupante. Significa que há alguma insuficiência do sistema e não estamos em condições para poder ter estes 1858 professores sem horário.
Voltando ao corte dos 600 milhões de euros na despesa: falou de 50 milhões na Área de Projecto. Como é que chegamos aos 450 milhões no ensino básico e secundário?
Há uma série de medidas já identificadas de cerca de 100 milhões. Há uma série de medidas estudadas de outros 100 milhões. Há cerca de 150 milhões de fundos comunitários que estamos a tentar captar para o ensino profissional, fazendo a substituição de OE por estes fundos. E há 100 milhões de medidas que estamos a identificar.

Qual a poupança com a supressão de Estudo Acompanhado?
No 3.º ciclo é de cerca de 17 milhões. No 2.º ciclo, cerca de 15 milhões. Mas substituímos estas áreas [Área de Projecto e Estudo Acompanhado] pelo reforço de Português e Matemática, o que representa um acréscimo de despesa de 40 milhões. Foi obtida alguma poupança, mas sobretudo reforçaram-se as disciplinas fundamentais. O Estudo Acompanhado era dado por dois professores no 2. º ciclo. Uma turma de Matemática tem um professor. Uma hora de Estudo Acompanhado custava o dobro de uma hora de Matemática. Se utilizarmos de forma mais racional os professores do quadro, estamos a proteger o seu emprego e a evitar contratações suplementares.

Na proposta de OE defende-se a racionalização da rede escolar, aproveitando os recursos existentes. Isto significa que vão alargar os contratos de associação com escolas particulares?
Gostaríamos muito de ter um alargamento dos contratos de associação e de autonomia. Ao contrário de outras pessoas, não temos nada contra o ensino privado. Não vamos tentar suprir necessidades que já estão resolvidas, e bem, com o ensino privado. É uma função do Estado facultar o ensino a todos, mas isso também se pode fazer com os contratos de associação. Têm as mesmas obrigações das escolas públicas, acolher todos os alunos gratuitamente, e alguns têm resultados fantásticos.
Ao longo deste ano vamos avaliar os contratos de autonomia que foram feitos [com 22 escolas públicas] e estudar como esta pode ser prolongada e alargada. Um dos vectores fundamentais do programa do Governo, e daquilo que esta equipa quer fazer, é dar mais autonomia às escolas.
Outro factor fundamental é que os alunos saibam mais. Não é admissível um aluno chegar ao 9.º ano, ao fim da escolaridade obrigatória, e ter dificuldade em ler um jornal. Não podemos pactuar com esta situação.

No orçamento está inscrita uma poupança de 54 milhões com a rede escolar. Quantas escolas do 1.º ciclo vão ser encerradas?
Vamos tentar encerrar mais umas 300. Digo tentar, porque isto não se faz por decreto. É um processo em diálogo com as autarquias.
As autarquias também vão ser objecto de cortes. Algumas já alertaram que vão cortar, por exemplo, na área do transporte escolar. A oferta de serviços escolares não poderá ser afectada?
[suspiro com ar resignado] As autarquias estão com grandes dificuldades, sabemos disso. Herdámos uma dívida para as autarquias que estamos a tentar identificar e resolver. Vai ser um processo demorado. Nas actividades extracurriculares, que são da responsabilidade das autarquias, temos de ver também o que é essencial e o que é acessório. Se é só para manter as crianças nas escolas para ajudar os pais enquanto estão no trabalho, é uma coisa. Mas se é para lhes dar alguma componente educacional, então temos que pensar o que podemos fazer melhor.

E vai continuar o processo de fusão de agrupamentos?
O processo foi parado porque estava a ser conduzido de forma um pouco desconexa. É um processo que faz sentido quando permite uma melhor coordenação entre escolas. Vai continuar, mas com calma.
A suspensão dos prémios de mérito dos alunos do secundário não está em contradição com o que sempre defendeu?
Não. Isso foi muito empolado e houve uma grande falha de comunicação. Nós não suspendemos os prémios de mérito. Queremos mesmo generalizá-los. O que achámos é que não fazia sentido retribuir o mérito com dinheiro. Não é a mensagem certa. As mensagens certas são duas. Primeira: és um bom aluno, mereces ser reconhecido como tal com um diploma. É o símbolo do orgulho que a sociedade tem em ti. Segunda: quem recebe o dinheiro deve ser apoiado mas face a programas específicos. Queremos apoiar quem precisa de dinheiro para prosseguir os seus estudos. As bolsas de acção social do ensino superior são a expressão disso.

Como viu a sociedade civil a mobilizar-se para pagar esses prémios?
Bem.

Mas era uma contestação à posição do ministério.
Houve casos em que isso aconteceu, mas a contestação em democracia é normal. No entanto, houve quem entregasse os prémios e dissesse que não era uma contestação ao ministério, como a Ordem dos Engenheiros.

Essa falha de comunicação que mencionou tem a ver com a máquina do ministério?
É uma máquina tão grande...
O que vai acontecer ao programa Novas Oportunidades?
A Agência Nacional de Qualificação, que agora vai mudar de nome e ser reorientada para a formação profissional de jovens, teve coisas positivas e negativas. É negativo estar a distribuir diplomas como que a vulgarizar algo que deve estar associado claramente à competência. Claro que é importante reconhecer as capacidades dos adultos.


Como é que o ministro Nuno Crato convive com o crítico da Educação com o mesmo nome?


Convivo bem [risos]. Eu acho que há uma coerência. O que há de novo em mim é uma consciência das dificuldades do país que eu não tinha, e que o país não tinha, há um ano. A preocupação com a qualidade do ensino, com o conhecimento, com o mérito, com a avaliação, mais exames e mais rigorosos, tudo isso é exactamente a mesma coisa.


Não teve um choque com a realidade que tenha mudado a sua perspectiva ao perceber que nem sempre se consegue fazer tudo aquilo que queremos...
Isso de certeza. Nem sempre conseguimos.


Não se vê como um mero executante dos cortes, como já se diz em alguns blogues de docentes?
Eu tenho que fazer as duas coisas. Tenho procurado fazer melhor com menos. É difícil mas vamos conseguir.


Está arrependido de ter aceite o desafio?

[risos] Não, não estou. Mas há de facto um choque com a realidade e com a tarefa imensa que tenho pela frente e que, como dizem os americanos, eu recebo com humildade.

Quer ficar até ao fim da legislatura?

Claro. Quando assumimos um compromisso destes é para toda a legislatura. Não fazia sentido assumi-lo de outra maneira.
Já sabe o que vai fazer à Parque Escolar?

A Parque Escolar está a ser auditada pelo Tribunal de Contas e pela Inspecção-Geral de Finanças. O problema é o seguinte: deixada em roda livre, iria conduzir a um endividamento de 2500 a 3000 milhões de euros, que é uma coisa brutal. O que fizemos? Dissemos à Parque Escolar para suspender todos os concursos e para reavaliar os custos nas obras que estão em curso em 72 escolas. Seria completamente disparatado pará-las, mas é preciso procurar soluções mais económicas e eliminar partes não-essenciais da construção. Por exemplo, se estavam previstos dois auditórios, ver se é possível construir só um.

E prolongar as obras mais tempo, de forma a não concentrar todos os custos neste ano.


Faz ou não sentido haver uma empresa como a Parque Escolar?

Não vejo mal nenhum no modelo da empresa. O que vejo mal é partir-se do princípio de que o dinheiro é infinito e que se fazem obras luxuosas sem atender às limitações financeiras do país. Mas, neste momento, não há nenhuma verba para a Parque Escolar no orçamento de 2012. Existem receitas próprias de cerca de 95 milhões de euros: de rendas, que são um pagamento que se tem de fazer, e de outras receitas da empresa, O investimento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional é de 333 milhões e 80 milhões de endividamento ao Banco Europeu de Investimento. Tudo isto faz 508 milhões. Mas a dotação do Orçamento do Estado é zero.
Qual é o valor da redução das transferências do Orçamento do Estado para as universidades e politécnicos?



A redução anda à volta de 100 milhões (8,5%). O montante das transferências será de cerca de 861 milhões. Para as universidades, incluindo as três que são fundações, 596,1 milhões; politécnicos 240,1 milhões e para as escolas superiores não-integradas 24,3.



Os reitores e presidentes dos politécnicos estão muito preocupados com a dimensão dos cortes. O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, António Rendas, afirma que Portugal vai perder competitividade com o resto da Europa. O reitor da Universidade de Lisboa, Sampaio da Nóvoa, diz que o "corte brutal" vai pôr em causa o funcionamento e a autonomia das universidades. No politécnico, há escolas que já fecharam e outras estão a caminho...



Compreendo que os reitores defendam as suas universidades. É perfeitamente legítimo e normal. Mas o que estamos a pedir a todos é que participem neste esforço conjunto. E julgo que as universidades têm demonstrado grande capacidade de inovação, de resistência, de funcionar mais com menos recursos e de obter mais receitas próprias. É preciso alguma racionalização de recursos, a par do encerramento de algumas ofertas e de pólos, que possam revelar-se menos necessários.



Há universidade e politécnicos que têm ofertas que não são necessárias?



Há algumas ofertas e alguns pólos que podem ser racionalizados.



Vai tomar a iniciativa de promover essa racionalização?



Já falámos várias vezes com os reitores e continuaremos a fazê-lo e a acompanhar os seus esforços. Há a autonomia universitária mas queremos dialogar com os reitores para identificar esses casos e tentar ver como podemos ter uma política de afectação de recursos que melhore o essencial da oferta, mesmo que algumas coisas tenham de ser sacrificadas.



Defende a fusão de universidades?



É um processo interessante. Em Lisboa está a decorrer uma tentativa interessante [Universidade Técnica e Universidade Clássica] que é o um protótipo. Temos duas universidades que muito facilmente se fundem, porque têm ofertas diferentes. O que se está a passar em Lisboa insere-se num movimento geral de reforço da massa crítica nas universidades. Estamos a viver um processo de competição a nível mundial porque a oferta de ensino é vista também como capacidade de exportação. O ensino é um bem transaccionável.



Por isso é que o presidente do CRUP diz que Portugal pode perder competitividade a nível europeu...



Estou a falar da fusão de universidades. O movimento de agrupamento das universidades não permite situá-las melhor nesta concorrência internacional e na procura dos grandes projectos internacionais. Para concorrer é necessário uma massa crítica que dê confiança e garantias aos parceiros internacionais e contratantes de que a universidade vai conseguir cumprir esse contrato. Mas ninguém defende cortes. Este é o orçamento possível e acarreta sacrifícios que tentamos minorar e repartir da melhor maneira possível.



O reitor de Lisboa diz que os cortes são de 25 por cento.


O corte líquido das transferências é de 8,5%. A esse corte podem-se somar outras parcelas. Mas há uma coisa importante que conseguimos e que corresponde às aspirações das universidades: na proposta de Orçamento do Estado conseguimos inserir a isenção das cativações sobre as receitas próprias. Isto é muito importante, porque existindo cativações nas receitas próprias há um menor incentivo à sua captação através de contratos de investigação, de projectos internacionais ou de consultoria. Há outro aspecto, quase semiótico, mas que é importante: quando a universidade tem uma certa dimensão, aparece mais bem situada nos rankings. O facto de termos poucas universidades de grande dimensão pode ser ultrapassado com estes movimentos.



Temos 15 universidades. Qual acha que deveria ser o número para um país como Portugal?
Quinze parece-me de mais. Mas não quero avançar um número.


O modelo de financiamento do ensino superior vai ser alterado?

Este ano fizemos o que era possível com o tempo que tínhamos. Foi olhar para a execução orçamental do ensino superior e distribuir o dinheiro pelas universidades de acordo com a mesma fórmula do ano passado. Seria completamente disparatado em um mês ou dois tentar repensar a fórmula de distribuição de dinheiro pelas universidades. Mas vamos ter de repensar isso tudo para o ano.


Com que objectivo?

Está tudo em aberto.


Que critérios é que poderão entrar?

Vamos pensar nisso.



Já começaram a pagar as bolsas de estudo?

Ainda não.


Tem ideia de quantos alunos perdem direito à bolsa com o novo regulamento?


Ainda não. O novo regulamento foi feito de forma a acomodar aproximadamente o mesmo número de alunos. E a acomodar as mesmas necessidades de uma forma mais justa. Não é um regulamento perfeito. Mas corrigimos algumas imperfeições.



Chegou a dizer que o valor da bolsa máxima se mantinha. Há quem diga que muitos alunos vão passar a receber 11 indexantes dos Apoios Sociais e não 12 como no anterior regulamento.


É natural que haja estudantes que passem a receber menos e outros que passem a receber mais. Não há um modelo perfeito. O valor mais alto de bolsa paga mantém-se o mesmo.


Já está concluída a investigação da Inspecção-Geral da Educação ao caso dos alunos de Medicina que entraram no ensino superior pela via do ensino recorrente?

A inspecção está a ser finalizada e os resultados serão conhecidos em breve, mas ficou claro que é preciso alterar as regras de acesso ao ensino superior. Estão a ser estudadas algumas mudanças, que entrarão em vigor progressivamente nos próximos anos.

Há bolseiros da Fundação para a Ciência e Tecnologia que se queixam de atrasos no pagamento das bolsas de investigação. O número de bolsas vai diminuir, tendo em conta que o orçamento da FCT caiu para os níveis de 2006?



Não quero adiantar coisas concretas sobre isso antes do Orçamento do Estado ser aprovado. O que posso dizer é que vamos procurar sobretudo duas coisas: manter os compromissos que temos tanto em bolsas como em contratos, parcerias, racionalizando e renegociando alguns; e vamos procurar continuar a apoiar e reforçar o apoio à excelência. Estamos a privilegiar o apoio aos cientistas, aos centros com classificação internacional de excelência. São essas áreas que no fundo puxam pelas outras e que nos permitem competir internacionalmente. Estamos a procurar que a Ciência seja particularmente protegida e que o investimento na melhor ciência não seja prejudicado.



Os cortes não põem em causa esse objectivo?


Com menos recursos podemos proteger as coisas essenciais na Ciência. Estamos a fazer um grande esforço para a substituição de fundos nacionais por comunitários. Julgo que vamos ultrapassar este momento difícil e manter o nível de apoio à Ciência. É uma área que foi muito protegida nos últimos 20 anos e que teve um carinho especial de sucessivos Governos. É uma área em que se fizeram grandes progressos e progressos sustentados. Há outras áreas em que se fizeram progressos, mas não foram sustentados

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Afinal o "buraco colossal" não existe!


Pedro Passos Coelho mentiu aos portugueses para lhes ir à carteira!
No dia 17 de Julho o Primeiro-ministro referiu um desvio de 2 mil milhões de euros.
Hoje, 21 de Julho - "Não há nenhum buraco colossal nas contas públicas. Creio que todos aqueles que seguem a política em Lisboa já o perceberam nesta altura. Houve uma utilização abusiva de uma alusão, que eu fiz, a um esforço colossal que o Estado vai precisar de fazer, em praticamente meio ano, para poder acomodar um desvio de despesa de quase mil milhões de euros", disse em Bruxelas.
Afinal temos mais um "vampolítico" como Primeiro Ministro! Vade retro satanás!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Imposto extraordinário ou imposto preventivo

O nosso Primeiro Ministro Passos Coelho já tomou a 1ª medida para nos tornarmos um país como ele e os ricos sonham.
Só vai pagar o novo imposto extraordinário no Natal quem trabalha. Este imposto não é extraordinário mas sim preventivo! Evita que quem trabalhe espere um futuro melhor para si e para os seus filhos!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Já cheira a Argentina!


Infelizmente parece que a rota está traçada!
Na Argentina foi assim e a Grécia está quase lá.
Portugal também já está a repetir o mesmo guião do filme.
Já vejo gente a vasculhar os caixotes do lixo!
Passos Coelho vai tirar uma bancarrota da cartola!


terça-feira, 10 de maio de 2011

José Sócrates Pinto Sousa, o "Pinóquio"


De acordo com o Finantial Times citado no Público: "a gestão da crise por Portugal tem sido “apavorante”, e o anúncio por José Sócrates do acordo alcançado com a EU-FMI é um “ponto alto do lado tragicómico da crise”".
O nosso Primeiro-Ministro é acusado por Wolfgang Münchau, num artigo de opinião, de ter escolhido atrasar o pedido de assistência financeira “até ao último minuto” e de na televisão afirmar que o acordo pacote português é melhor do que o grego e o irlandês, o que não corresponde à verdade, de acordo com todas as análises, existem "cortes selvagens" que vão afectar duramente as famílias portuguesas, sobretudo quem trabalha ou está reformado.

sábado, 7 de maio de 2011

OS PORTUGUESES SÃO OS EUROPEUS COM MAIOR VIDA SEXUAL NA EUROPA

É verdade...

Perguntaram certa vez a um português o que era para ele sexo, cuja resposta terá sido: olhe! é tudo aquilo que me fode...

Partindo daqui, depois de sexo à vara larga nestes últimos seis anos, segundo as sondagens, os portugueses não querem abdicar de continuar a ser bem "fodidos" nos próximos anos.

As últimas sondagens dão empate técnico entre PS e PSD. Mas o grave, é estando o país como está, o grande fx#5&$)(/&/&$%#$a e aldrabão, estar a subir nas sondagens. O que será que se passa na cabeça de toda esta gente? às vezes tenho vergonha deste país de gente pequena e medíocre.

Votem em quem quiserem, mas não votem no pinóquio, porque isso é um atestado de burrice que colam na testa do país perante o mundo. Em Espanha, o Zapatero que não fez metade, está a ser fortemente penalizado, os espanhóis não perdoam. E cá? Há vários partidos para votar, portanto penalizem Sócrates nas eleições:

- quem nos atirou para a bancarrota

- quem nos deu fama de caloteiros e mentirosos perante a Europa

- quem nuca cumpriu o programa eleitoral

- prometeu 50 000 empregos e deu 700 000 desempregados

- quem nos colocou sem futuro nas próximas décadas, pelos recursos que teremos de afectar `a divida

- quem cerceou as liberdades, e colocou a bufaria e o medo no aparelho de estado

- quem agravou o problema da justiça, da saúde, da educação

- quem endividou o estado para dar contratos às empresas empregadoras dos bois xuxalistas

- quem criou um estado paralelo de fundações e institutos que alberga a máquina do PS

- quem prega pelo estado social mas reduziu e cortou reformas, subsídios sociais, salários entregou a saúde aos privados

- quem entregou estradas publicas (A25, A28...) aos privados e agora são pagas

- quem está metido em tudo o que são grandes processos de corrupção mal explicados



Como podem os portugueses entregar votos a um individuo sem escruplos, que fez tanto mal ao país?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sócrates é o novo Conde Andeiro

O Partido Socialista e José Sócrates acabaram de entregar a soberania nacional ao FMI, ao BCE e à Comissão Europeia, mas o nosso Primeiro-Ministro acha que são boas notícias!
O Bartoon do Jornal Público sintetiza na perfeição o sentido de artista de variedades do "nosso inginheiro"...
Foram 6 anos de desgoverno até à bancarrota, que só não é total porque vendeu o país.
Não há vergonha!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sem vergonha! Sem perdão!


O governo de José Sócrates anda numa correria a nomear boys para tudo quanto é cargo.
Os sem-vergonha do Partido Socialista depois de levarem o país quase à bancarrota, ainda têm o desplante de pedir o nosso voto!
O próximo governo devia nomeá-los para ajudar a Coreia do Norte. Parece que têm lá falta de mão-de-obra e um boy é sempre uma mais valia.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Olha o exemplo de virtude!

22 Março, 2007 - Catroga recebe 9693 euros de pensão _Correio da Manhã datado de 20-03-2007



Antigo ministro das Finanças e professor catedrático convidado do ISEG, Eduardo Catroga vai aposentar-se no mês de Abril com uma pensão mensal de 9693,54 euros, de acordo com a listagem publicada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) para o próximo mês. Em conversa com o Correio da Manhã, o economista explicou que o valor é a soma das pensões a que tem direito pelos seus descontos como funcionário público e como trabalhador privado.



“Tenho uma carreira de vinte anos como funcionário público e de quarenta como funcionário privado”, explicou o ex-ministro, que prometeu e cumpriu a retoma económica portuguesa nos anos de 1990, adiantando que contribuiu tanto para o regime geral da Segurança Social como para a CGA.“Fiz em paralelo as duas carreiras e agora, por questões de simplicidade e por ser mais prático, as duas pensões são unificadas numa única prestação”, revelou o antigo ministro das Finanças. A pensão é paga pela CGA que “posteriormente é ressarcida da componente privada” pelo regime geral.Professor catedrático no ISEG e administrador de várias empresas, Catroga escusou-se porém a revelar se se vai retirar da vida activa no próximo mês.Apesar de ser o valor mais alto da lista dos aposentados e reformados cuja pensão é paga pela CGA a partir do mês de Abril, a reforma de Catroga não é a única a ultrapassar o limite dos 12 salários mínimos nacionais (4836 euros) impostos no sector privado.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O descalabro da dívida pública

1996: Guterres PS - Dívida 55,3 mil milhões = 58,3% do PIB
1997: Guterres PS - Dívida 56,9 mil milhões - 54,4% PIB
1998: Guterres PS - Dívida 58,4 mil milhões - 50,4% PIB
1999: Guterres PS - Dívida 63,1 mil milhões - 49,6% PIB
2000: Guterres PS - Dívida 66,1 mil milhões - 48,5% PIB
2001: Guterres PS - Dívida 72,4 mil milhões - 51,2% PIB
2002: Guterres PS - Dívida 79,4 mil milhões - 53,8% PIB
2003: Barroso PSD - Dívida 83,3 mil milhões - 55,9% PIB
2004: Barroso/Santana Lopes PSD - Dívida 90,7 mil milhões - 57,6% PIB
2005: Sócrates PS - Dívida 101,7 mil milhões - 62,8% PIB
2006: Sócrates PS - Dívida 108,5 mil milhões - 63,9% PIB
2007: Sócrates PS - Dívida 112,8 mil milhões - 68,3% PIB
2008: Sócrates PS - Dívida 118,4 mil milhões - 71,6% PIB
2009: Sócrates PS - Dívida 132,7 mil milhões - 82,9% PIB
2010: Sócrates PS - Dívida 151,7 mil milhões - 92,4% PIB

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Peditório


Estou farto de dar para este peditório!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Euforia xuxalista

"De gravata cor-de-rosa PS – fushia, em rigor cromático – polegar pronto a elevar o moral, teleponto de lente cristalina sem lugar a enganos mas engasgos de emoção, o líder pergunta se estão com ele. E em apoteose estão todos. Todos se convencem que dia 5 de Junho chegará a vitória. O FMI passa a ser sigla desconhecida e o PSD a besta, numa amnésia colectiva de euforia telegénica produzida pelo maior realizador e protagonista da era mediática da política nacional: José Sócrates, senhoras e senhores”.

Marta Rebelo na revista Sábado

domingo, 10 de abril de 2011

A Grande Fraude

A acreditar no congresso do Partido Socialista, a culpa da crise é dos outros, desde a oposição, à Europa, ao Papa, talvez de Deus e do Diabo!

Afinal quem (des)governou o país nos últimos 6 anos?

Quem desbaratou a soberania de Portugal?

Quem destruiu o Estado Social?

Quem aumentou os Impostos?

Quem reduziu os Salários da Função Pública?

Quem criou um sistema de afilhados (boys)?

Quem ocultou a divida pública?

Quem mentiu em relação aos défices?

Quem disse que a nacionalização do BPN não acarretaria qualquer prejuízo para o povo?

Quem cortou nas prestações sociais?

Quem interferiu na TVI; na PT, no Tagus Park e noutras aventuras?

O congresso do PS foi uma espectacular fraude e tentativa de criar uma nova realidade virtual para iludir os portugueses, mascarando o que está a acontecer e endeusando José Sócrates, que ficará na história como o mais incompetente Primeiro-ministro de Portugal!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

E o Povo? Pá!


Os nossos políticos depois de esbanjarem estão de cócoras e vão aceitar todos os sacrifícios. Não os deles, mas os nossos!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Esbanjaram. Agora vamos pagar a conta!

Sócrates e o seu desgoverno esbanjaram em derrapagens e em inaugurações e re-inaugurações o nosso dinheiro e, não satisfeitos, tal jogadores compulsivos, pediram dinheiro emprestado a rodos. Parece que cada português nos 6 anos de José Sócrates passou a dever mais 23 mil euros!
Os boys do PS parece que estão todos ricos. Só o Rui Pedro Soares recebeu de indemnizações por fazer asneiras das grossas cerca de 1 milhão de euros! E isto é o que se sabe...
Infelizmente Pedro Passos Coelho é um deserto de ideias! Só sonha aplicar a estafada receita do FMI: esmagar quem trabalha com impostos e baixas nos salários. Mais do mesmo! Também o que esperar de alguém que se iniciou na Juventude partidária (JSD) e nunca trabalhou a sério, só se sabe que tem o padrinho Ângelo Correia que o ampara.
Estamos tramados com esta corja de "vampolíticos" que nos suga!

terça-feira, 29 de março de 2011

TEXTO DA RESOLUÇÃO CONTRA O MODELO DE AVALIAÇÃO

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Texto de substituição

Projecto de Lei nº 571/XI/2ª (PCP)
Projecto de Lei nº 575/XI/2ª (PPD/PSD)
Suspensão do actual modelo de Avaliação do Desempenho de Docentes

Os deputados abaixo assinados apresentam o presente texto de substituição após discussão na especialidade dos Projectos de Lei nº 571/XI do PCP e nº 575/XI do PPD/PSD:

Artigo 1.º
(Norma revogatória)
É revogado o Decreto Regulamentar 2/2010, de 23 de Junho.

Artigo 2.º
(Novo modelo de avaliação do desempenho docente)
Até ao final do presente ano lectivo, o Governo inicia o processo de negociação sindical tendente a aprovação do enquadramento legal e regulamentar que concretize um novo modelo de avaliação do desempenho docente, produzindo efeitos a partir do início do próximo ano lectivo.


Artigo 3.º
(Período Transitório)
Para efeitos de avaliação desempenho docente, e até à entrada em vigor do novo modelo de avaliação, são aplicáveis os procedimentos previstos no Despacho nº 4913-B/2010, de 18 de Março, no âmbito da apreciação intercalar, até ao final de Agosto de 2011.

Artigo 4.º
(Entrada em vigor)
A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.


Palácio de S. Bento, de 24 de Março de 2011
Os Deputados,
Miguel Tiago
Pedro Duarte
Ana Drago
Heloísa Apolónia




Ou seja, aquele que foi aprovado, e que ficará em vigor, em princípio (após promulgação do PR) é o que diz respeito à apreciação intercalar, com as devidas alterações em termos temporais, imagino, e mais alguns aspectos que precisarão de ser redefinidos...

Mais este:


O Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro, estabeleceu, na alínea b) do nº 6 do artigo 7º, uma regra transitória em matéria de progressão na carreira para os docentes que, no ano civil de 2010, perfaçam o tempo de serviço necessário para progredirem ao escalão seguinte e tenham obtido na avaliação do desempenho do ciclo de avaliação de 2007-2009 a menção qualitativa mínima de Bom.
De acordo com aquela norma, a progressão dos docentes por ela abrangidos depende, ainda, da obtenção de uma menção qualitativa igual ou superior a Bom numa apreciação intercalar do desempenho, realizada a requerimento dos interessados.

Neste contexto, importa proceder à fixação dos procedimentos a adoptar no âmbito da apreciação intercalar prevista na alínea b) do nº 6 do artigo 7º do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro.
Assim, determino o seguinte:

1 – Para o efeito da progressão ao escalão seguinte da carreira, no ano civil de 2010, dos docentes que neste ano perfaçam o requisito de tempo de serviço para progressão, aplicam-se cumulativamente as seguintes regras:
a) Ter obtido na avaliação do desempenho referente ao ciclo de avaliação de 2007-2009 a menção qualitativa mínima de Bom;
b) Ter obtido na apreciação intercalar do seu desempenho menção qualitativa igual ou superior a Bom.

2 – A apreciação intercalar do desempenho é requerida pelo interessado, o qual com o requerimento entrega documento de auto-avaliação, não sujeito a regra formal de elaboração, mas do qual deve constar, pelo menos, o seguinte:
a) Breve descrição da actividade profissional no período em apreciação, incluindo uma reflexão pessoal sobre as actividades lectivas e não lectivas desenvolvidas pelo docente;
b) Identificação da formação eventualmente realizada.


3 – O período abrangido pela apreciação intercalar e sobre o qual o docente elabora o documento referido no número anterior decorre desde o início do ano lectivo de 2009-2010 até ao último dia do mês anterior àquele em que o docente complete o requisito de tempo de serviço necessário à progressão.
4 - A Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho aprecia o documento entregue pelo docente, ponderando o respectivo conteúdo no sentido de uma apreciação objectiva e rigorosa do seu desempenho nesse período, atribuindo-lhe uma menção qualitativa dentro do elenco – Insuficiente, Bom, Muito Bom.
5 – Atribuída a menção qualitativa pela Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho, o director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada procede à respectiva homologação.

6 - Para os efeitos do presente despacho não é aplicável o disposto no Despacho n.º 20131/2008, de 30 de Julho, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Despacho n.º 31996/2008, de 16 de Dezembro.

7 – A apreciação intercalar do desempenho prevista no presente despacho não substitui a avaliação do desempenho do ciclo de avaliação de 2009-2011.

Recebido por email pelo José Cardoso; o povo agradece!

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Sousa ainda às voltas com a licenciatura

Acção de Nulidade da Licenciatura de José Sócrates. Ainda vai ter de ir para as Novas Oportunidades .... Que enormíssima bronca, se isto for mesmo para a frente!!!....... só prova q qdo os advogados se empenham, conseguem!!!!!!!! (do advogado José Maria Martins )

"Acção de Nulidade da Licenciatura de José Sócrates Como todos sabem fui eu que entreguei uma queixa-crime para se averiguar da veracidade ou falsidade da licenciatura de José Sócrates, depois da investigação do Prof. António Caldeira , do blogue do "Portugal Profundo" Apesar de o Ministério Público ter arquivado o processo (como vem sendo hábito quando se trata de Sócrates), com argumentos que não nos convencem, decidi intentar acção judicial de nulidade da licenciatura de José Sócrates.


Entendo que não é verdadeira, nem válida, face a todos os elementos disponíveis. Desde logo a Universidade Independente não possuía o órgão legalmente estabelecido para aprovar as equivalências, pelo que o processo está viciado. Para além de vários outros dados que não posso aqui revelar. Depois, não se pode dar equivalência a cadeiras que ainda não estavam feitas. Por fim, a UNI não reunia os requisitos legais necessários. Assim, logo que o Tribunal de Instrução Criminal me entregue a certidão que já pedi - na semana passada - será intentada a competente acção de nulidade da licenciatura em engenharia civil do actual Primeiro Ministro. Os portugueses necessitam de saber a verdade!"


Dr. José Maria Martins Advogado

Prestar contas à senhora Merkel


É interessante a perspectiva de um deputado do PSOE (Partido Socialista Obrero Español), relativamente ao sr. Pinto de Sousa e às contas que deveria prestar à chanceler alemã, Frau Angela Merkel.
O respeitinho é muito bonito.

domingo, 27 de março de 2011

Vai ser difícil aturá-lo

Vai ser mesmo muito difícil.
A lenga-lenga é conhecida:
-A nossa (deles - PS) preocupação é o País. Todas as iniciativas foram nesses sentido;
- Estávamos a conseguir vencer a crise, sem recurso ao FMI;
- A oposição (leia-se PSD) estragou tudo, porque quer o poder;
- O Presidente da República quis-se vingar de nós;
- A responsabilidade pelo situação caótica do País é da oposição e do PR;
-Nós, tão bons que éramos, e fizeram-nos uma coisa dessas (cara lacrimejante).
A lenga-lenga já não me afecta, pois já nem a ouço.
O que não aguento, o que me tira do sério é ver todos os dias o cinismo e a semvergonhice.

sábado, 26 de março de 2011

Ensino secundário na população portuguesa

É triste, muito triste.

A terceira besta

As «rigorosas medidas» da reforma do ensino que o PS quis levar a cabo concretizavam-se em três «bestas», para utilizar a linguagem apocalíptica: a divisão da carreira docente (titulares e não titulares), a ADD, burocrática e geradora de profundos conflitos, e o modelo de gestão.
Duas dessas bestas foram felizmente abatidas. Falta a terceira: o Decreto-Lei nº 75.2008, de 22 de Abril. Neste diploma está contido o modelo de gestão das escolas mais antidemocrático que já se construiu desde o 25 de Abril.

O trio caminhava todo no mesmo sentido, ou seja, fazer dos professores funcionários submissos e reverentes. O modelo de gestão era o instrumento para impor os outros dois. Abatidos estes, exige a lógica que se destrua também aquele

sexta-feira, 25 de março de 2011

Aleluia, musica que hoje é dia santo



Só tenho um pedido aos Homens da Luta:
Façam uma musiquinha para o peixeiro pereira e para a zezinha sonsa pinto

Após a queda do actual o que vai vigorar até novo aprovado

A resolução hoje aprovada:

Artigo 3.º

(Período Transitório)

Durante o período que decorre até à entrada em vigor do novo modelo de avaliação do desempenho docente, são repristinados os artigos 39.º a 53.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovados pelo Decreto-Lei n.º139-A/90, de 28 de Abril, alterado pelos Decretos-Lei n.º 105/97 de 29 de Abril, 1/98 de 2 de Janeiro, 35/2003 de 27 de Fevereiro, 121/2005 de 26 de Julho, 229/2005 de 29 de Dezembro.

Artigo 4.º

(Entrada em vigor)

A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.


Palácio de S. Bento, de 24 de Março de 2011


Sempre lhe vaticinei este fim

"O projecto do PSD vai ser votado favoravelmente pela restante oposição, que também tem projectos sobre esta matéria. A principal proposta é acabar com o regime actual de avaliação inter pares, obrigatório para subir nos escalões da carreira docente. Para esse efeito, o PSD quer que haja uma comissão independente a avaliar os professores, e não que sejam os professores a avaliar- -se entre si.

"Queremos libertar os professores desse inferno burocrático que está a prejudicar a qualidade do ensino", afirma o vice-presidente da bancada par- lamentar social-democrata, Pedro Duarte. O objectivo é que o novo modelo de avaliação de desempenho de professores tenha efeitos a partir do próximo ano lectivo.

Tendo em conta que o Presidente da República pode, a qualquer momento, dissolver a Assembleia da República - o que retirará ao parlamento a competência legislativa -, os projectos vão ter de ser votados rapidamente. O PSD vai pedir que o projecto de lei seja votado hoje, em votação final global, ultrapassando a etapa de votação na especialidade. "Vamos pedir que seja votado imediatamente tudo e resolver logo o problema", explica ao i o deputado Pedro Duarte.

A possibilidade de fazer todas as votações num dia não está prevista no regimento da Assembleia, pelo que está nas mãos do presidente Jaime Gama dar o seu aval ou pedir um consenso entre todos os partidos. Se for requerida unanimidade, os socialistas podem tentar travar este processo e votar contra a votação global, o que apenas atrasará alguns dias o fim do actual modelo.

Se o projecto de lei do PSD tiver de ser votado na especialidade, a comissão parlamentar de Educação pode acelerar o processo e votá-lo de imediato na reunião agendada para terça-feira. Se tudo se complicar, segundo o que o i conseguiu apurar, o fim do actual modelo de avaliação pode ficar decidido na reunião plenária em que se votam todos os projectos pendentes nas comissões, após a dissolução do parlamento.

"Oportunismo" O governo vê nesta decisão dos partidos uma questão de "oportunismo". O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, considerou ontem que "o sentido desenfreado do eleitoralismo leva o PSD a perder completamente o sentido da decência".

PSD, CDS-PP, PCP e Bloco de Esquerda puxam pelo outro lado. "Não há nada como umas eleições no horizonte. Até hoje o PSD não tinha demonstrado qualquer vontade de suspender este modelo. Os sindicatos foram várias vezes requerer a suspensão e o PSD dizia que não era a sua vontade", disse a deputada do Bloco de Esquerda Ana Drago. A deputada garantiu que o partido vai votar favoravelmente o projecto dos sociais-democratas, que prevê apenas três normas revogatórias do actual modelo de avaliação dos professores. Também o CDS segue a mesma linha. "Nós vamos votar a favor da revogação, pelo menos do projecto do PSD", garantiu ao i o deputado José Manuel Rodrigues.

Os comunistas também discordam do actual modelo, por isso unem-se às vozes da oposição: "Isto não é uma avaliação. O que está aqui a ser chamado avaliação basicamente é o estabelecimento de uma hierarquia em que os professores dizem o que acham sobre os outros, sem critérios objectivos", explicou o deputado comunista Miguel Tiago.

Quanto aos modelos alternativos de avaliação dos professores propostos pelos projectos de lei do Bloco de Esquerda, CDS e PCP, deverão ser chumbados pelos restantes."
artigo no I online

quinta-feira, 24 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Delirium Tremens


Só assim se consegue explicar que Francisco Assis perca o sentido crítico que devia assistir a um pretenso filósofo.
Então, o PS tem ideias para o país? Tem soluções concretas??!!
Mas, afinal, qual é o partido que governa desde há 6 anos consecutivos o País e o conduziu ao estado miserável em que se encontra??
Querem ver que, afinal, o PS de Pinto de Sousa é um PS falso?

Delirium Tremens!!!

Não bastava o Primeiro, agora também o líder da Bancada!
Aleluia, por nos irmos ver livres de todos eles. Bendita democracia.





A fuga às responsabilidades!



Já caiu!
José Sócrates armou esta confusão e já fugiu às responsabilidades no descalabro em que deixa o país.
Nunca tivemos um Primeiro.Ministro tão calculista e tão egocêntrico!

terça-feira, 22 de março de 2011

Afinal havia outra!


Afinal são "resmas" de falsos mestrados e licenciaturas...


Parece que vai fugir às responsabilidades!


Depois de deixar Portugal à beira da miséria com a sua desastrosa governação, com desvarios nas obras públicas e empregos para os amigalhaços, vai fugir com o rabinho entre as pernas!
Já vai é tarde!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sieht aus wie wir sprechen deutsch!


Pois parece que é verdade!
Vamos ter que passar a falar alemão.
O Primeiro Ministro José Sócrates vendeu, às escondidas, o nosso País a Berlim...
Não há dúvida que ele tem razão e vai ser recordado como o "melhor" Primeiro de sempre!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Geração à rasca?!



Não!
Estamos todos à rasca!
De PEC em PEC até à miséria total!

quinta-feira, 10 de março de 2011

A falsa alternativa

Parece que o PSD já tem uma espécie de programa de governo, parece que é semelhante ao que fazia o Zé do telhado, mas ao contrário!
Um comentário que li de um anónimo no jornal Público sintetiza o dito programa na perfeição:

""Nove meses de entrevistas com 55 empresários e gestores nacionais resultaram num livro com 365 ideias". Presumo que queiram perder as eleições ou eventualmente ganhar à rasquinha. Não há aqui nada de novo excepto espremer ainda mais a população. Não vejo aqui nada relativo a baixar os salários / mordomias dos políticos, limitar o número de políticos que se alimentam do Orçamento de Estado, reduzir as despesas do Estado de forma coerente. Reduzir o numero de Câmaras Municipais, etc. Nenhuma solução para acabar com os pedidos de empréstimo, nem tentar equilibrar os impostos de Portugal aos de Espanha... nada para resolver o descalabro económico que se vive junto da fronteira. Opostamente, vê-se 'aumento da tributação sobre o consumo', 'melhorar o nível salarial dos políticos', e , é verdade, recentemente votaram contra a proposta de limitação das remunerações dos gestores públicos. Realmente isto promete... que grande alternativa !..."

Tirem-me deste filme!

terça-feira, 8 de março de 2011

Cobardia(s)

Rir-se dos fracos é um cinismo cobarde

«O jovem criticou ainda José Sócrates por ter dito que o PS é um partido de tolerância: “Enquanto nós estávamos a ser empurrados e pontapeados, eu não tirei os olhos dele, ele estava com um sorriso de satisfação na cara”.

Há que pôr cobro a isto.

sábado, 5 de março de 2011

A crise já acabou?!


O Tiririca da Vilar de Maçada não tinha dito -há quase 2 anos- que a crise já tinha passado?


sexta-feira, 4 de março de 2011

Reforma Curricular, foi ao Ar

O que mais chateia neste país é o excesso de produção legislativa de qualidade duvidosa. A necessidade de fazer, de reformar a reforma. Nada se sedimenta, amadurece, solidifica e no final é testado. E este mal, nas ultimas décadas agravou-se.
Vive-se num emaranhado de leis, feitas por advogados e juristas acantonados no parlamento, que servem os seus interesses e dos seus clientes, tudo congeminado naqueles naqueles mega-escritórios de advogados que abominam Marinho Pinto, e reduzem a profissão à proletarização.
Na educação o impeto reformista é também uma praga que tem de tudo: má redacção, má fé, confusão, inconstituciuonalidades (caso da avaliação de professores), transformado o sector em mais uma oportunidade perdida.
Em mais uma diarreia mental de um ministro de Sócrates, pariu-se por ai mais uma reforma curricular não diga desse nome. Afinal eram cortes, só mais cortes. Em professores, horas, horarios, apoios a alunos. Isto não tinha nada que ver com currículo. Isto tinha sim a ver, com mais uma vez ser a escola a pagar os dislates orçamentais so Sócrates.
Independentemente de se cortar mais nesta ou naquela disciplina, ou naquele horário: como fazer uma escola a tempo inteiro sem professores, sem pedagogia, sem tempo, sem recursos.
Não façam dos portugueses burros. Digam a verdade: são cortes, apenas mais cortes, a eito...
Mas a democracia funcionou, e esta trapalhada da sonsa&pinoquio foram chumbados hoje no parlamento pela oposição. As minorias parlamentares trazem democracia. Uma maioria na mão de um vigarista é um perigo, estes anos mostraram como se afunda um pais.
BFS

quarta-feira, 2 de março de 2011

Crónica de 1700

Para memória futura, deixo transcrita uma canção que, nos primeiros anos da década de 1970, antes do 25 de Abril, se cantava nos meios oposicionistas ao salazarismo e que continua actual.

Infelizmente desconheço o autor e não recordo quem era o intérprete. Só tenho viva na memória aquela época épica em que, jovem, a cantava pelas ruas, sempre atento às movimentações das sombras.

Se alguém souber algo desta canção, agradecia informações.



Crónica de 1700


Em palácios se cantam as trovas

de que o povo nem ouve falar

as canções que na rua se cantam

aos palácios não podem chegar

Soubessem que a vida

vivida é canção

rasgariam muros

de cantos na mão


Por buracos nas pedras dos muros,

há mil olhos a querer espreitar:

mas a força de medos antigos

gera sombras que os fazem fechar


Soubessem que a vida...

Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal



Na tradição das cantigas de mal dizer, de Gil Vicente e dos cantores de intervenção, Paco Bandeira apresentou, no Coliseu, uma canção sobre PORTUGAL (no seu melhor!)
http://www.youtube.com/watch?v=KRlcfNigv6Y

Aqui vai a letra e a opinião de João Boavida:


«Viva Portugal do “deixa andar”
Viva o futebol cada vez mais
Viva a Liberdade, viva a impunidade
Dos aldrabões quejandos e que tais
Viva o Tribunal, viva o juiz
E paga o justo pelo pecador
Viva a incompetência, viva a arrogância
Viva Portugal no seu melhor


Refrão:
Viva a notícia, da chafurda social
De que o Povo tanto gosta
Espectáculo da devassa
Viva o delator sem fuça
É a morte do artista

Viva a pepineira do «show-off»
Dos apresentadores de televisão
Viva a voz do tacho de quem vem de baixo
Do chefe do ministro do patrão

E viva a vilanagem financeira
E a licenciatura virtual
Viva a corretagem, viva a roubalheira
Viva a edição do «Tal & Qual»


Refrão
E viva a inveja nacional
Viva o fausto, viva a exibição
Da dívida calada, que hoje não se paga
Mas amanhã os outros pagarão

Viva a moda, viva o Carnaval
olarilas, olarilolé
Viva a tatuagem, brindo à bebunagem
Que vai na Internet e na TV

Refrão
Calem-se o Cravinho e o bastonário
O Medina, o Neto e sempre o Zé
Viva o foguetório, conto do vigário
Que dá p’ra Aeroporto e TGV

Viva o mundo da publicidade
O «share» ou não «share» eis a questão
O esperto da sondagem, o assessor de imagem
Viva o fazedor de opinião»


Autêntica canção de "escárnio e mal dizer" é o esplendor de Portugal no seu pior. Música de intervenção bem melhor que a d’ Os Deolinda, sobre a tal geração “parva”, de que tanta análise sociológica se anda a fazer. Parva não, mas sim explorada. E que ao fazer a ligação da escravatura e da exploração com o estudo e a cultura, presta um mau serviço à juventude. O Miguel Esteves Cardoso, no Público, já veio chamar a atenção para o gosto acomodatício desta geração “parva”, que esta música mais que tudo reflete. A casinha dos pais, (dizem eles) e o carrinho ou mota comprados pelos “velhotes”, a crédito, as exigências intoleráveis e a má criação hoje vulgar e antigamente rara (digo eu).

Pelo menos esta do Paco Bandeira atira para onde deve atirar. Alvos não faltam. E, sendo uma espécie de chula, é mais coerente e entra melhor no ouvido. Só é pena que nenhum meio de grande audiência tenha dado por isso (anda no You Tube mas ainda não dei por ela em nenhuma Rádio ou Televisão). Porque será? Será por razões políticas, ou porque há demasiada gente a quem assenta a carapuça?

João Boavida

Para ver o artigo completo, consultar:

http://dererummundi.blogspot.com/2011/02/portugal-no-seu-pior.html

(Com a devida vénia à Conceição Carneiro)