sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A FRAUDE NO CONSELHO DE ESCOLAS


O Ministério da Educação veio propalar uma reviravolta no Conselho de Escolas. Diz o secretário estado que a maioria dos conselheiros (presidentes de C. Executivos) teriam dado aval ao modelo, após a cosmética feita.

Na dita reunião parece que se instalou a confusão, com muita gente a querer manifestar-se contra não tendo a palavra.

O S.Estado e Álvaro Almeida dos Santos, Presidente do Conselho de Escolas, com receio, não colocaram o assunto à votação, ficou-se no diz que disse, e no fim, cada qual disse o que lhe apeteceu. Obviamente o ministério apregoou vitórias e fumos brancos. Portanto como convinha à tutela, documentos e actas da reunião não há, uma vergonha.

A maioria dos presidentes de executivos lá presentes, regressaram às respectivas escolas indignados com a fantochada e ainda mais revoltados, dispostos eles próprios a endurecer a posição.

O representante das escolas do Porto, já pediu a demissão do presidente do C. Escolas, Álvaro Almeida dos Santos, inclusive, por este não ter apresentado um documento à ministra, em que este orgão rejeitava o modelo de avaliação.

Equanto o ministério continuar de má fé, com a campanha de mentiras e manipulações, isto não se vai resolver. Perde Portugal, com um governo autista e sem escrupulos, que coloca a sua fragilidade política à frente dos interesses do país.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Cavaco, Loureiro, BPN & Lda


Nesta republica das bananas, pasto de camaleões soberbos , continua o regabofe da impunidade, promiscuidade e falta de ética. A douta caravana desfila e os cães ladram, mas como diz o povo, cão que ladra não morde, e a caravana vai-se governando.

Neste particular sei apenas o que vem nos jornais, mas, como também diz o povo:

_ Onde há fumo, há fogo e
_ À mulher de César não basta ser, há que parecer

Não percebo depois, a esquizofrenia de Cavaco, o desdobrar-se em explicações sobre boatos que ninguém ouviu (é que nem todos os Portugueses tomam chá com P.Marcelo), mais a questão do Conselho de Estado. Se o Presidente não pode tirar de lá um nomeado por si, então meus amigos…estamos muito mal. Como é obvio mudem-se as regras, porque essas não interessam aos Portugueses. Podem ser muito boas para os monopólios, maçonaria e outros grupos de interesses; para 9 500 000 de Portugueses do universo populacional, não interessam nada.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O Menino Marcelo


O menino Marcelo, está cada vez mais parecido com o menino Santana, sempre voluntaristas e disponiveis para ajudar. Bons meninos.
Da posição assumida pelo PSD contra a esta politica educativa, constituida por 4 ou 5 pontos, o menino está contra todos._" sou muito rebeldade e sei alarvejar sobre tudo, quanto a certezas puxo ao mestre Cavaco, nunca me engano". O menino é muito obediente ao tio socas, senão acabam-se os rebuçados.
Gostava que o menino Marcelo me dissesse por que sistema tem sido avaliado. Quanto à qualidade pedagógica das universidades, é o que se sabe. Entre outras, Andei 5 anos na UL conheço-lhes a capacidade pedagógica.
Haja paciência.

domingo, 23 de novembro de 2008

A CONTRA-PROPOSTA

A FENPROF prepara uma contra-proposta a MLR, destinada mais uma vez a “salvar o ano lectivo”, hum, onde é que eu já ouvi isto. Para que não caminhemos para a terceira manifestação e um novo impasse, espero que Mário Nogueira ouça 1º os professores e os movimentos. Os Portugueses querem uma solução global e não mais remendos.

Esperemos que esta proposta contenha já uma série de caminhos para uma solução com futuro. É portanto fundamental alterar o estatuto da carreira docente, não a partindo em professores de 1ª e de 2ª, isto criará problemas insanáveis de gestão de recursos, pelo menos numa escola democrática_ ok, eu sei, MLR é apologista dos seis meses da ironia de MFL.

Se a proposta da FENPROF não seguir este caminho, não terá o apoio da classe, espero que tenham percebido isso.

sábado, 22 de novembro de 2008

The special Dr. Campos

O Dr. Correia de Campos acha-se um the special one da saúde e vai dai, como coisa rara entre políticos, escreveu um livro tipo missa se sétimo dia.

Um dos grandes problemas do sector são as derrapagens orçamentais. Como é um iluminado, fez uma coisa rara: cortou na assistência à população e aumentou-lhe as taxas.

Diga-me Dr.:

- porque não tomou medidas para generalizar os genéricos?
- porque não moralizou o sector das farmacêuticas, obrigando-as a preços razoáveis?
- porque não introduziu a unidoze?
- porque não colocou os blocos operatórios a funcionar, quando a maior parte passam o dia às moscas?
- porque não colocou mais médicos em exclusividade nos hospitais?
- Porque não abriu ainda mais vagas de medicina?
- porque não liberaliza o licenciamento de farmácias?

Era tramado fazer isto, nunca mais arranjava um tachinho quando saísse do governo. É mais fácil governar contra o Zé povinho.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Agenda Cultural

No coments

O Desgovernador do Banco Portugal

Este senhor anda há muito a dizer que os Portugueses ganham demais e até tem criticado os aumentos existentes abaixo da inflacção.

Este senhor ganha demais para o que faz, que é fiscalizar bancos. Toda a gente sabe que os bancos não são fiscalizados ( vejam-se os casos do BCP, BPN, e pelos vistos BPP, embora o último de contornos diferentes). Este individuo ganha o triplo do Presidente da Republica, coisa que não entendo.

Este senhor do alto da sua ilegitimidade e incompetência, veio agora dizer que há desempregados a mais porque o subsidio é bom. Não há palavras. Aconselho-o a visitar os vales do Cávado e Ave.

NEGÓCIO ESCANDALOSO

No âmbito do apoio às PMEs, o estado disponibilizou nos bancos (intermediadores) uns fartos milhões de euros.

Acontece que os banqueiros, que evaporaram fortunas nos mercados financeiros, desesperados em manter os rácios de liquidez, jogam as unhas a todo o vintém que conseguem.

Resultado, os bancos estão a dificultar o acesso das PMEs ao dinheiro dos contribuintes, já se tendo abotoado com 70% do dinheiro disponibilizado às empresas, ou seja, este dinheiro não saiu por entraves colocados, e enquanto não sai, governam-se como podem.

O que dirá desta vez o senhor João Salgueiro?

O ministro das finanças ou é incompetente ou distraído. Primeiro lança a medida, depois pensa nas consequências? É grave brincar com o dinheiro dos contribuintes.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Com o rabo entre as pernas

O governo ficou sem margem, mas não quer perder a face, marcou um conselho ministros para dar uma no cravo e outra na ferradura. Com este conselho dá-se um ar grave da questão ao povo e diluem-se as responsabilidades da ministra, ao mesmo tempo fazendo-a o bode espiatório das politicas de Sócrates, já que é ela que aparece a dar o recado. Com esta estratégia politiqueira (sim, porque é só isto que interessa ao governo, qualidade no ensino nunca foi objectivo) o governo tenta confundir os adversários e faz a fuga para a frente.

A ministra afirma que mantém o seu modelo e a sua postura no essencial, diz que não recuou. É caso para perguntar como quer sair deste impasse.

Com esta jogada, o governo passou a bola à comunidade escolar, e para já as reacções são de rejeição. Há a questão do estatuto e da divisão da carreira que não foi tocado, sendo por ai que se devia começar. Algumas propostas cosméticas da ministra serão novamente dificeis de colocar em prática (caso de titulares suficientes em todas as disciplinas para avaliar). A eliminação da burocracia é demagógica, o modelo continua a exigi-la, as reuniões têm que se fazer na mesma. Esta avaliação não faz sentido porque as quotas impedem a progressão, revelando aqui o seu carácter economicista, desmotivando a classe. A redução das aulas assistidas é demagógica, todos vão querer aulas assistidas para aceder ao muito bom e excelente. E a lista é longa, porque "o modelo é pesado e inaplicável em democracia" como disse o sindicato dos inspectores da educação.

A luta continua.

Golpe Baixo

O Ministério da Educação, numa estratégia de bigbrother, arranjou uma aplicação informática , onde os professores devem descarregar os seus objectivos. A lei diz que os objectivos são discutidos entre avaliador e avaliado, e ficam arquivados no processo do professor, depositado na escola.

Pensa MLR avaliar 150000 professores no ministério? adivinhem qual a sua intenção...


Mais uma tentativa controleira e centralista à revelia da lei, com o propósito de intimidação, muito em comunhão com o espirito do processo de avaliação, importado do Chile e aplicado pelo ditador Augusto Pinochet (o tal que na ditadura demourou 6 anos a aplicar).


A trindade ministerial, volta a dar mais uma machadada no processo, denotando aqui um especial faro para fazer sangue. Assim não vamos a lado nenhum.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ironia? confusão? ingenuidade?

A Drª Ferreira Leite pela enésima vez acusou o governo de prepotente e de défice de democracia, e vai nisto, ironiza, " o que o 1º ministro precisava era de seis meses de ditadura para cortar e riscar, e depois, lá abriria as portas da pseudo-demos-cracia". Alberto costa, o tal que Guterres nomeou para a virtual desburocratização do estado e nada se viu, veio de mão ao peito incomodado revertendo o discurso_uma conversa de surdos. Um parlamentar que não apanha as ironias? Será ingénuo? fez-se de parvo? Triste espéctaculo...