sexta-feira, 27 de março de 2009

ANTIGO DIRECTOR DA CIA QUER 4000000 AERIOS DE VOLTA??

«É corrupto». É desta forma que Charles Smith fala de José Sócrates no DVD que é fundamental para a investigação do processo Freeport em Inglaterra.GRAVAÇÃO AQUI FONTE DO SOM
TRANSCRIÇÃO DA CONVERSA
Alan Perkins: O que desencadeou a acção da polícia? A queixa era sobre corrupção...
Charles Smith: O primeiro-ministro, o ministro do Ambiente é corrupto.
Alan Perkins: Quando tudo estava a ser construído qual era a posição dele?
Charles Smith: Este tipo, Sócrates, no final de Fevereiro, Março de 2002, estava no Governo. Era ministro do Ambiente. Ele é o tipo que aprovou este projecto. Ele aprovou na última semana do mandato, dos quatro anos. Em primeiro lugar, foi suspeito que ele o tenha aprovado no último dia do cargo... E não foi por dinheiro na altura, entende?Isto foi mesmo ser estúpido¿
Alan Perkins:Quando foram feitos os pagamentos? Como estava em posição de receber pagamentos se aprovou o projecto no último dia do cargo?
Charles Smith: Foram feitos depois. Ele pediu dinheiro a dada altura, mas não...
Charles Smith: João, foi aprovado e os pagamentos foram posteriormente?
João Cabral: Certamente... Houve um acordo em Janeiro. Eles tinham um acordo com o homem do Sócrates, penso que é em Janeiro.
Charles Smith: Sean (Collidge) reuniu-se com o tipo. Sean reuniu-se com funcionários dele, percebe? Sean e Gary (Russel) reuniram-se com eles.
Alan Perkins: Houve um acordo para pagar?
Charles Smith: Para pagar uma contribuição para o partido deles.
Charles Smith: Nós fomos o correio. Apenas recebemos o dinheiro deles. Demos o dinheiro a um primo¿ a um homem¿
Alan Perkins: Mas como o Freeport vos fez chegar esse dinheiro?
Charles Smith: Passou pelas nossas contas
Alan Perkins: Facturaram ao Freeport, ok?
Charles Smith: Ao abrigo deste contrato. Era originalmente para ser 500 mil aqui, desacelerámos, parámos a este nível, certo? Isso foi discutido na reunião, lembra-se? Ele disse: «Nós não queremos pagar». Se ler esse contrato, diz aí que recebemos três tranches de 50, 50, 50...
Gary disse: «Enviamos o dinheiro para a conta da vossa empresa». FONTE TVI
O nosso 1º foi encurralado, e, seguindo o manual torres&isaltino&sousa&valentão, o próximo passo já dado é pedir justiça e colocar um processo à TVi (que esfrega a barriga, com os alforges cheios de provas que divulgará a conta gotas). Obviamente que a ameaça do tribunal é para consumo do portuga magalhanês.
O nosso 1º afirma que não conhece os intervenientes da conversa. O que parece ser verdade, porque os mesmos confirmam que trataram com intermediarios. Hoje ficámos a saber que uma juiza não ligou ao depoimento do testa de ferro José faria, incriminando Ferreira Torres. Se aqui se passar o mesmo, testemunhos que não servem, provas que não valem, o inginheiro livra-se do xlindro concerteza, mas do julgamento das urnas não se safa.
Has usual polical finance pela porta do cavalo.
Os Ingleses continuam a reafirmar que o Sousa é um dos principais suspeitos.
Ninguém me tira da cabeça que isto só avança porque o novo accionista do Freeport, quando viu as contas quis os 4 000 000 de aerios de volta, e, sendo um antigo director da CIA, concerteza consegue penetrar nos offshores e saber quem abarbatou o guito, porque se isto ficasse só entre políticos ingleses e portugueses, seria um cozinhado de troca com o caso madie mais uns cobres pela porta do cavalo para calar meia dúzia e caso arrumado.
Não tenho também qualquer dúvida, que uma cupula poderosa já decidiu que o sousa é para ir ao ar, e portanto ele que faça as malas, porque para esta gente pôlo a mexer é uma brincadeira de crianças, por menos foi o santana ao ar. Só tenho duvidas nas verdadeiras motivações. Aguardemos cenas dos próximos capitulos.
TRANSCRIÇÃO DO CORREIO DA MANHÃ(MAIS COMPLETA)
Alan Perkins – O que desencadeou a acção da polícia? A queixa era sobre corrupção?
Charles Smith – O primeiro-ministro, o ministro do Ambiente é corrupto.
Alan Perkins – Quando tudo estava a ser construído qual era a posição dele?
Charles Smith – Este tipo, Sócrates, no final de Fevereiro, Março de 2002, estava no Governo.. Era ministro do Ambiente. Ele é o tipo que aprovou este projecto. Aprovou-o na última semana do mandato dos quatro anos. Em primeiro lugar, foi suspeito que ele o tenha aprovado na último dia do cargo. E não foi por dinheiro na altura, entende? Isto foi mesmo ser estúpido.
Alan Perkins – Quando foram feitos os pagamentos? Como estava em posição de receber pagamentos se aprovou o projecto no último dia do cargo?
Charles Smith – Foram feitos depois. Ele pediu dinheiro a dada altura, mas não...João, foi aprovado e pagamentos foram posteriormente?
João Cabral – Certamente. Houve um acordo em Janeiro. Eles tinham um acordo com o homem do Sócrates, penso que em Janeiro.
Charles Smith – Sean (Collidge) reuniu-se com o tipo. Sean reuniu-se com funcionários dele, percebe? Sean e Gary (Russell) reuniram-se com eles.
Alan Perkins – Houve um acordo para pagar?
Charles Smith – Para pagar uma contribuição para o partido deles.
( ....... mostra contrato)
Nós fomos o correio. Apenas recebemos dinheiro deles. Demos o dinheiro a um primo, a um homem.
Alan Perkins – Mas como o Freeport vos fez chegar esse dinheiro?
Charles Smith – Passou pelas nossas contas.
Alan Perkins – Facturaram ao Freeport, ok?
Charles Smith – Ao abrigo deste contrato. Era originalmente para ser 500 mil aqui. Desacelerámos,
parámos a este nível, certo? Isso foi discutido na reunião, lembra-se? Ele disse: “Nós não queremos pagar”. Se ler esse contrato diz é que recebemos três tranches de 50, 50, 50. Gary disse: Enviamos o dinheiro para a conta da vossa empresa.
Alan Perkins – Facturaram profissionalmente.
Charles Smith – Sim.
Alan Perkins – Entrou na vossa conta.
Charles Smith – Entrou e saiu logo a seguir.
Alan Perkins – Como sacou o dinheiro?
Charles Smith – Em numerário. Foi tudo transacção em numerário durante dois anos. Tem de compreender, não sou assim tão estúpido. Posso ter sido estúpido para fazer isto, mas fui esperto o suficiente para o fazer em pequenas quantias de 3 mil, 4 mil euros. É por isso que demorámos dois anos a pagar isso.
Alan Perkins – Era do género pequenos envelopes castanhos por baixo da mesa.
Charles Smith – Por baixo da mesa, exactamente.
Alan Perkins – A quem? Imagino que o ministro.
Charles Smith – Ele tinha agentes. Ele, o próprio, não está envolvido.
João Cabral – Um primo.
Alan Perkins – Ele tem um primo?
Charles Smith – Sim.
Alan Perkins –Você só tinha de se encontrar com ele num sítio qualquer e...
Charles Smith – Pois. Mas Gary e Sean encontraram-se inicialmente com eles num hotel de Lisboa e discutiram o assunto. Eles queriam um milhão.
Alan Perkins – Um milhão!
Charles Smith – Compreendo que a Freeport se queira distanciar.
Alan Perkins – 150 mil passaram pela vossa conta. Você pagou isso?
Charles Smith – Sim.
Alan Perkins – E agora ficou com a conta dos impostos.
Charles Smith – Exactamente.
Alan Perkins – Pois. E foi este tipo, o Sócrates, não foi?
Charles Smith – Eh....não, não foi...Ele não esteve pessoalmente envolvido nisso...Inicialmente esteve mas...
Alan Perkins – É ele o ministro?
Charles Smith – Ele agora é o primeiro-ministro.
Alan Perkins – Ele agora é o primeiro-ministro. Portanto, ele recebeu o dinheiro mas recebeu-o através do primo ou...
Charles Smith – Sim, sim!
Alan Perkins – Esses pagamentos foram feitos quando?
Charles Smith – Foi em...deixe-me ver a tabela. João, foi em Março de 2002?
João Cabral – Foi aprovado.
Alan Perkins – Então, quando os pagamentos foram efectuados?
Charles Smith – Em 2002/2003.
Alan Perkins – Porque foi necessário pagar se o tipo já estava fora do cargo? Foi só por ter havido um acordo?
Charles Smith – É. Tinha havido um acordo.
Alan Perkins – Mas a aprovação do projecto foi quando ele estava no poder.
João Cabral – Sim.
Alan Perkins – Como ministro do Ambiente deu aprovação. Havia um acordo sobre o pagamento e os pagamentos foram depois, embora ele já não estivesse no Governo.
João Cabral – Certo.
Alan Perkins – Esses pagamentos foram honrados, não foram?
João Cabral – O Sócrates tinha grandes ligações. É por isso que toda a gente tem medo de não pagar. É melhor continuar a pagar.
Charles Smith – O que aconteceu foi na fase em que ele disse: “Eu consigo que vos aprovem isto”
Alan Perkins – Sim.
Charles Smith – Falem com o meu primo. Então eu e o Sean reunimo-nos com o primo e o primo disse: “Vamos conseguir essa aprovação”.

Sem comentários: