sábado, 7 de março de 2009

MAGALHÊS ELEITORALISTA: pela culatra

Os portugueses na abordagem à sua sanidade mental têm duas hipóteses: ou fazem como os brasucas e chutam p´ró ar, alegremente empobrecendo e escarnecendo dos polititicos, ou, terão de arregaçar as mangas e esgravatar neste pais enlameado em escândalos e corrupção, colocando em causa a sua sanidade mental, com esperanças de a recuperarem na satisfação de um dever cumprido.
Em mais este episódio num estilo comedio-dramático assistimos a duas nuances do mesmo problema. Por um lado a paródia nacional, por outro, uma das bandeiras do regime é uma caixa ouca de propaganda com maleficios pedagógicos, precisamente o que seria pressuposto combater.
Desenvolvendo, é preciso não esquecer que o magalhês* fez parte de uma estratégia de propaganda, levada ao ridículo como aconteceu na Venezuela (disse o Pacheco na altura que duvidava que Sócrates fizesse o mesmo na Europa) ou na célebre formação do ME para professores do 1º ciclo, que apareceu no youtub, onde os docentes apareciam ridiculamente a fazer um comboinho. É preciso não esquecer que o concelho de ministros andou pelo pais a distribuir magalheses às criancinhas que depois lhes eram retirados, como se estivessem a fazer uma nova reforma agrária e a salvar a economia. Faz lembrar as alfaias agrícolas que há décadas foram distribuídas no terceiro mundo ao abrigo da revolução verde e que depois ficaram a enferrujar por incapacidade técnica e de manutenção.
Concluindo, foi Sócrates quem empolou o caso magalhês e o transformou no louvadeus do regime, confirmando-se todos os dias o que se criticava. O símbolo de uma propaganda ouca e errada. O cumulo da demagogia e a dificuldade de um regime em mobilizar e catalisar a sociedade rumo ao desenvolvimento.
Como sempre diz o clarividente D.Januario, para governar é preciso sabedoria e preparação. Eu acrescento que o Ministério Publico e o poder judicial têm que se assumir como poder independente e limpar este pais da corja que nos empobrece e escraviza.
*pacote publicitário, constituído por uma deriva do latim com deficiência genética embrulhado numa caixa azul.
António Barreto:_ O magalhães é o maior assassino da leitura em Portugal.

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