sábado, 21 de março de 2009

Mª JOSÉ MORGADO: políticos pobres em poucos anos estão milionários

Diz a patroa do Dr. Saldenha, que deveria haver uma lei contra o enriquecimento ilícito. Notando haver políticos «que eram pobres quando iniciaram funções e ao fim de uns anos estão milionários», condena a «riqueza má», feita à conta do erário público. SOL
Diz a heroína que dos 66 inquéritos sobre ilegalidades na Câmara Municipal de Lisboa, a maior parte será arquivada, pois a lei não prevê os crimes urbanísticos, nem o enriquecimento ilícito. Como é que isto é possível? Bem o General Garcia Leandro esta semana respondeu:
_ “são os membros do Parlamento que não querem que estas leis vão para a frente”;
_Criticou ainda a promiscuidade entre quem passa do poder económico para o poder político e vice-versa, defendendo que evitar esta promiscuidade tem de passar não só pela via legal mas também comportamental.
A procuradora critica ainda o excesso de formalismos e de garantias dos arguidos, que fazem com que os processos demorem anos – em contraponto com sistemas ágeis, como o dos EUA, onde o financeiro Maddof está a ser punido ao fim de poucos meses.” E acrescento eu, o monstro autriaco Fritzl que já foi Julgado.
Sobre investigações aos licenciamentos à Câmara de Lisboa diz:_”Os critérios de aprovação não são objectivos: dá ideia que variam consoante o cliente e que caiem no domínio do cambão. Ou seja, as decisões dos detentores de cargos políticos são inspiradas não pelo interesse público, mas por um grupo particular de interesses. Contudo, não temos maneira nenhuma de punir essas condutas – e essa é outra dificuldade. “

O provedor diz que no fim do mês faz as malas.
O PS montou uma estratégia pioneira em Portugal por Pinto da Costa: arranja-se uma zaragata à malhadinhas, achincalha-se o cargo de provedor, diaboliza-se um inimigo e apresenta-se a sua cabeça ao povo. Depois, aparece-se como salvador e corta-se a direito com um xuxalista no poleiro, e assim abafa-se mais um contrapeso desta pseudo-democracia.
O sr de Belem guardou o cavaquinho na saca e deixou o pais a arder, para se erguer das cinzas para um segundo mandato: tenha cuidado com a estratégia, o eleitorado anda muito sensível e em crise, aumenta a memória…

Na educação a crise acentua-se.
O ME esvaziou o conselho de escolas ao querer controlá-lo, os membros decentes e competentes demitiram-se. Os presidentes de conselhos executivos reúnem-se então este fim de semana para tentar formar uma associação, que funcionará como um órgão com alguma força, que porá ordem e algum realismo na gestão e politica escolar. Isto é só mesmo para suster a corja até às eleições, evitanto que o mal seja maior.
Ainda na educação CHARRUA MALHA NA POPOTA - AQUI
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