sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
A ORIENTE NADA DE NOVO
Esta guerra é quase tão velha quanto a Humanidade, sendo a parte mais visivel dos últimos 60 anos. Cristãos, Ismaelitas, Sunitas e Xiitas reivindicam propriedade sobre a terra Santa, uns mais radicais que outros. Acontece que manda quem pode, e o falcão Israelita pode, pode muito, com técnologia de ponta, muito treino e fontes poderosas de financiamento repartidas pelo mundo, principalmente USA.
Após o cessar fogo, o Hamas reiniciou os bombardeamentos, o clima pré-eleitoral em Israel não permitiu mais prolongar a brincadeira. Um milhão de judeus estavam no raio de acção dos Qassam missiles de fabrico Iraniano.
Sem uma limpeza terrestre, não haverá limitação da capacidade militar do Hamas, 15000 bem armados, fornecidos pelas centenas de tuneis que ligam ao Egipto, que fecha os olhos para não ver os radicais dinamitarem o Delta.
Israel na operação de infantaria e cavalaria, terá de limpar tudo isto e a ocupação durará meses.
Após um pantano, haverá um mediador internacional que organizará eleições, que só serão livres se a Fatah Ganhar.
Quando isto acalmar, a rapaziada do Hezbollah entediada da sueca lá nos campos do sul do Líbano, mandará uns roquets, e começa a festa de novo.
Temos todos muita pena, as imagens não mentem o sofrimento, mas isto é o modo de vida de muitos radicais, que com o fim do conflito perderão toda a razão de existir e assim o poder. Trata-se de uma equação de muitas variáveis, que há séculos que se tenta resolver, por isso, a Oriente nada de novo...
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