segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CONTRA-PROPOSTA ME:dividir para reinar

Contra a proposta dos sindicatos de tornar a carreira única, o ME responde com artimanhas para distrair do essencial, dividir para reinar.SOL
Nada de novo. Ainda assim pergunto: se o 6º e 7º de professor, servem para compensar o afunilamento da carreira na entrada para titular, terão o mesmo índice do 1º e 2º de titular?
Se me recordo, a carreira de professor acabava no 5º, com um 6º escalão para estacionar à espera de vaga(neste, apartir de 6 anos de espera, o indice morria por ali), agora vêm mais 6 para um 7º escalão? Qual a esperança média de vida?
Já agora acho piada na carreira de professor tudo é pedido, a esses, se tiverem oportunidade de chegar a titular só com provas públicas. Agora para este concurso de titular entram todos sem critério, sem provas: diz o Pedreira no público_"não exige a prestação prévia da prova pública prevista no ECD"(...)"Esse concurso permitirá o acesso à categoria de professor titular a alguns milhares de professores". Ou seja, nada garante, que os titulares entrados agora, que serão a garantia do sistema nos próximos 20 anos preencham critérios de qualidade. Aliás os problemas já tinham começado pelas regras do 1º concurso de titulares.
Não pretendo aqui fazer um juízo da qualidade dos docentes, somente demonstrar que ME não se rege por critérios de qualidade ou equidade na carreira, apenas pretende favorecer os que estão no último terço da carreira, para assim nos dividir. Esta gente já mostrou que é traiçoeira e não paga a bufos e boys, veja-se o que a sinistra disse dos executivos_” se o processo está com problemas a responsabilidade é dos Srs. Presidentes dos Conselhos Executivos”.
Quanto a um último escalão nos professores titulares, é uma falácia, a legislação já previa equiparação com os quadros superiores técnicos. Aprenderam com o chefe, anunciar obra com fita já cortada.
O problema da corja, á que a classe docente pensa!

1 comentário:

Anónimo disse...

os xuxalistas já não enganam ninguém, venham as eleições