O velho senador, ídolo de muitas gerações, odiado por muitos retornados, fortalece assim a sua imagem de bonacheirão livre e democrata.
Com as últimas presidenciais, ressuscitou à direita o velho fantasma de Cavaco, que assusta uma pseudo-esquerda que apesar da maioria bsoluta, é pouco crente no candidato natural e perfilado, Manuel Alegre. Acrescem a isto dois ódios de estimação: um é de Sócrates por Alegre, desde a questão da incineração em Coimbra; o outro ódio entre Soares e Cavaco, nascido da quezilenta relação Belém-S.Bento, no segundo mandato de Soares P. República (nas últimas lembram-se do:”vou-me conter” de cavaco?)
O Dr. Soares nas últimas presidenciais leva dois banhos nas urnas, um de Cavaco outro de Alegre e recolhe ao nojo. Não esqueçamos, esta foi uma das grandes derrotas de Sócrates, que catapultou Alegre. Soares, humilhado, deve gratidão a Sócrates pelo apoio, Sócrates deve gratidão a Soares, arranjou uma razão para não apoiar Alegre.
O nosso 1º torna-se entretanto num irascível absolutista e anda com más companhias (kadafi, Chavez) e governa contra o povo, a favor dos ricos, banqueiros e industriais cartelistas.
Então, o discurso que o Dr. Soares fez lá fora, contra Bush, Blair, Barroso & Lda, serve agora para consumo interno.
O Dr. Soares acabou o nojo e já começou a roer a corda a Sócrates. Mas podem dizer também as más línguas, que o velho tubarão transformou-se num dos ratos que começam a abandonar o barco.
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