segunda-feira, 13 de abril de 2009

ME: próximo da implosão final

A DÚVIDA DE UM GRUPO DE PROFESSORES?
“É legalmente sustentável o entendimento – que o Ministério e as Direcções Regionais vêm defendendo e até impondo – de que os mandatos ora em curso dos actuais membros dos Conselhos Executivos, ou Directores e respectivos Vice-Presidentes ficam, por força do mesmo Decreto Lei nº 75/2008, de imediato interrompidos para dar desde já lugar à designação do referido “Director” ?”

-O advogado Garcia Pereira numa adenda a um parecer que elaborou sobre o novo regime de gestão das escolas do básico e secundário hoje divulgada, vai adiantando que as interrupções dos mandatos de Conselhos Executivos, ordenadas pelo Ministério da Educação, são inconstitucionais, ilegais e perigosas. O advogado sustenta mesmo que este último cavalo de batalha do ME é “susceptível de produzir consequências tão avassaladoras quanto imprevisíveis” nas escolas. "Entre outras acções de impugnação e indemnização por parte dos titulares dos actuais órgãos e lectivos irregularmente impedidos de continuarem a exercer os seus mandatos”.
O senhor contribuinte fique a saber que vai pagar a gestão das escolas duas vezes. Os actuais CE retirados à força como em Sto.Onofre vão ter que continuar a ser remunerados enquanto durar o mandato, o que a sra ministra já disse que faria com o nosso dinheiro para não levantar ondas, e ao mesmo tempo vai pagar à nova gestão pela nova tabela (+- 600 euros cada um, tabela que criaram para bois xuxalistas). Óbvio, que tudo dentro da ilegalidade, e indo para tribunal por iniciativa de algum amigo, e estes são aos milhares, vai emperrar tudo, e há ainda que contar com os custos judiciais que pagará também o senhor contribuinte. Tudo graças à competência da sinistra ministra.
Os politiquinhos têm de se convencer que a docência não é operariado e a escola não é fábrica, logo todas estas acções em nada motivarão a classe no caminho da qualidade. A senhora ministra por incompetência ou ignorância finge que governa e a escola desgoverna. Depois de analisado este período negro nos anais da educação, será conhecido no futuro como a Idade Média da Educação em Portugal

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