As «rigorosas medidas» da reforma do ensino que o PS quis levar a cabo concretizavam-se em três «bestas», para utilizar a linguagem apocalíptica: a divisão da carreira docente (titulares e não titulares), a ADD, burocrática e geradora de profundos conflitos, e o modelo de gestão.
Duas dessas bestas foram felizmente abatidas. Falta a terceira: o Decreto-Lei nº 75.2008, de 22 de Abril. Neste diploma está contido o modelo de gestão das escolas mais antidemocrático que já se construiu desde o 25 de Abril.
O trio caminhava todo no mesmo sentido, ou seja, fazer dos professores funcionários submissos e reverentes. O modelo de gestão era o instrumento para impor os outros dois. Abatidos estes, exige a lógica que se destrua também aquele
2 comentários:
Mas ai meu caro, vai ser mais dificil, porque os modelos ideologicos do PSD preconizam uma escola mais autonoma e regional liderada por uma cara, a quem são assacadas responsabilidades. Mas... vamos esperar para ver.
Os Directores são os novos funcionários do partido.
Uns têm cartão rosa e outros laranja e estão agarrados ao poder como lapas.
O PSD se ganhar vai continuar a querer funcionários tão submissos e servis!
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