domingo, 13 de fevereiro de 2011

A luta dos professores

Têm-se ouvido comentários e notícias ainda não confirmadas acerca das conclusões de uma reunião dos gestores das escolas públicas no edifício da alfândega do Porto.
Importa acima de tudo não se gerarem guerras entre os professores e os directores das escolas. Embora haja muitos subservientes e mais papistas do que o papa, o verdadeiro adversário não são os directores mas o ministério e o governo do senhor Ponto de Sousa. Todas as forças devem ser concentradas nesta luta.
Há que resistir a todos quantos querem dividir.

2 comentários:

a.marques disse...

A amplitude e consequências futuras do tema soluções de educação, reclama e merece um debate competente, sério e transparente para além da contabilidade caseira da sebenta dos partidos. Medidas atabalhoadamente avulsas e apressadamente conjunturais não encaixam num sistema de ensino que se pretende produtivamente escorreito. Enquanto enviesadamente se entender que em cada legislatura, um governo, qualquer governo, pode tudo baralhar e dar de novo não se ataca a raiz do problema, e principalmente os mais jovens são indecorosamente sujeitos ao papel de cobaias nas mãos de experimentadores de ocasião com reles propaganda. O sistema educativo terá que ser visto como uma questão de regime, bem afinada para durar décadas sem sobressaltos. Assim, nem tempo temos para aferir resultados. Acontece que, a exemplo de muitas outras e diversificadas instituições, as escolas privadas podem prestar um serviço público. A realidade ensina, que perante a recorrente incapacidade e prepotência do Estado, em muitas áreas sociais como em muitos outros quadrantes, o contributo particular pode diversificar e contribuir sem benefícios chocantemente indevidos. Por desgraça tem mesmo que se substituir aos inorgânicos órgãos do poder, como por exemplo quando a fome aperta. Até pode acontecer que o omnipresente e prepotente estado tema a demonstração comparada da eficiência e dos resultados. No que respeita á justiça da comparticipação do orçamento do País que todos somos, uma regra simples e bem calibrada basta. Abertura nos privados para acesso universal a todas as camadas sociais sem encargos adicionais para famílias abaixo de um determinado rendimento, e a partir do qual a classe dos bem instalados teria que abrir os cordões á bolsa. É tudo uma questão de forma e de fórmula. Em doses excessivas o Estado mata.

Anónimo disse...

a quetão é simples. O publico é pago pelos impostos, o privado que o financiem os particulares. Não é quererem privado com financiamento publico e ainda porem as familias a dar a dizima, e ainda terem o desplante de apregoar a qualidade do privado à custa da selecção de alunos.

Isto é tudo cumbersa e negoiço compadre. Ide dar palha à burra