quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

VOLTAR À RUA




· Pela revogação das medidas que põem em causa respostas educativas de qualidade
· Pela reposição de respostas curriculares ajustadas
· Pela revisão das medidas que desvalorizam o trabalho dos Professores e Educadores
· Pela suspensão e revisão da avaliação deste modelo de avaliação do desempenho
· Pelo fim da precariedade dos vínculos laborais, contra o desemprego
· Pela realização de concursos para ingresso nos quadros e mobilidade
· Pelo direito à negociação com os parceiros educativos cujos pareceres, posições e recomendações são simplesmente ignoradas.

Os professores, educadores e investigadores, assumindo as suas responsabilidades no sistema e nas escolas e tendo em conta as consequências imediatas das medidas em curso no exercício da sua profissão e no próprio emprego – recordando-se que entre 30.000 e 40.000 horários de trabalho serão eliminados nas escolas até Setembro próximo – no dia 12 de Março voltarão a um dos espaços mais simbólicos do seu protesto e da sua luta: o Campo Pequeno.

A não ser reposto pagamento devido do serviço extraordinário, a convocação de greve às horas extraordinárias a partir de 1 de Março, com períodos mensais de renovação de Pré-Aviso e até ao final do ano lectivo.

Com a comunidade educativa (pessoal docente e não docente, psicólogos, inspectores de educação, pais e encarregados de educação, associações de estudantes) realizar uma grande Marcha Nacional pela Qualidade da Educação e em defesa da Escola Pública, para 2 de Abril, em Lisboa.

1 comentário:

aNaTureza disse...

Tb vai haver esta:
Manifestação convocada através da rede social
Protesto Geração à Rasca alastra no Facebook
19.02.2011 - 09:14 Por PÚBLICO

»Mais de 11 mil pessoas já confirmaram, até ao momento, através do Facebook, que vão participar no Protesto da Geração à Rasca, marcado para a tarde do dia 12 de Março.
O movimento é definido como "apartidário, laico e pacífico" (DR)

O movimento de protesto, definido como "apartidário, laico e pacífico", reivindica o direito ao emprego, o fim da precariedade, a melhoria das condições de trabalho e o reconhecimento das qualificações.

Dados recentes do INE ajudam a perceber a elevada adesão que a iniciativa está a ter: no último trimestre de 2010, a taxa de desemprego entre jovens dos 25 aos 34 anos era de 13,4 por cento. Mais de 77 mil portugueses trabalhavam com "recibos verdes".

Às 15h00 do dia 12 de Março, esta geração de desempregados, trabalhadores subcontratados e estagiários reúne-se na Avenida da Liberdade, em Lisboa e na Praça da Batalha, no Porto, para mostrar aos dirigentes políticos e aos empregadores que está "à rasca".

Estão igualmente marcadas manifestações, no mesmo dia e à mesma hora, para o Rossio de Viseu e para Ponta Delgada.