Em entrevista à SIC, no dia em que o governo socialista foi alvo de uma moção de censura apresentada pelo CDS-PP, o primeiro-ministro José Sócrates assumiu que os resultados das eleições europeias, que deram uma vitória inesperada ao PSD, «revelam um desgaste político».
O chefe do executivo afirmou que o desaire eleitoral foi fruto de «tensões e conflitos com sectores da sociedade, alguns deles muito próximos do Partido Socialista», gerados por «muitas reformas em pouco tempo» promovidas pelo governo.
José Sócrates lamentou ainda que «a crise económica e financeira não tenha permitido que os resultados destas reformas fossem visíveis».
«Um dos erros que cometemos foi deixar instalar a ideia que, quando faziamos as reformas ao serviços do interesse geral, que agimos contra classes profissionais», apontou.
«O governo não age contra classes profisionais», sublinhou, assumindo depois o «erro» da avaliação de professores. «Erramos ao propôr uma avaliação tão exigente, tão complexa e tão burocrática», admitiu, não garantindo a continuidade de Maria de Lurdes Rodrigues no executivo em caso de reeleição.«Quanto ao futuro governo não quero comprometer-me com nada. O futuro governo será um novo governo com novas responsabilidades», declarou.
Contudo, o primeiro-ministro defendeu a obra da ministra da Educação. «As reformas na educação tornaram o país francamente melhor», sustentou, indicando o prolongamento dos horários das escolas, a colocação de professores por três anos e o Inglês, o estudo acompanhado, a música e o desporto no ensino básico.
«Hoje aprendem-se profissões na escola. Corrigimos um erro histórico e recuperamos o ensino profissional», recordou.
«Um dos erros que cometemos foi deixar instalar a ideia que, quando faziamos as reformas ao serviços do interesse geral, que agimos contra classes profissionais», apontou.
«O governo não age contra classes profisionais», sublinhou, assumindo depois o «erro» da avaliação de professores. «Erramos ao propôr uma avaliação tão exigente, tão complexa e tão burocrática», admitiu, não garantindo a continuidade de Maria de Lurdes Rodrigues no executivo em caso de reeleição.«Quanto ao futuro governo não quero comprometer-me com nada. O futuro governo será um novo governo com novas responsabilidades», declarou.
Contudo, o primeiro-ministro defendeu a obra da ministra da Educação. «As reformas na educação tornaram o país francamente melhor», sustentou, indicando o prolongamento dos horários das escolas, a colocação de professores por três anos e o Inglês, o estudo acompanhado, a música e o desporto no ensino básico.
«Hoje aprendem-se profissões na escola. Corrigimos um erro histórico e recuperamos o ensino profissional», recordou.
O Sousa sempre foi bom na banha da cobra, a ler listas de intenções, de propaganda. Faltou-lhe porém, fazer uma avaliação dos seus resultados. Com tal currículo académico é paródia nacional o ridículo sistema de avaliação que propôs aos outros. Já nem falo da complexidade, mas de uma série de BUGS que vão aparecendo, tornando o processo kafkiano.
2 comentários:
Não há coincidências!
Agora o "menino de ouro" do PS quer-se tornar um anjinho barroco.
Mas não podemos esquecer que em tudo o que toca é alvo de investigação no âmbito do Processo Furacão.
Ninguém se iluda...
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