Se o país está de tanga e não há dinheiro, seria normal cortar nas fundações, institutos, cartões credito, telemóveis e outras mordomias impensáveis numa democracia pobre do Sul da Europa. Mas não. Soubemos recentemente que o estado comprou 900 carros novos, somando aos da TAP, aos do parlamento, aos da Segurança Social e Trabalho, enfim como dizia um patricio meu: um Brasil...
Há dois estados: o tradicional e um paralelo, constituido por organismos, como a fundação ( as minhas preferidas são a da Prevenção e Segurança e das Telecomunicações), a casa museu não sei quantas, o arquivo fulano e o instituto beltrano, onde as amantes, enteadas, mal fodidas & reformadas da substituição arranjam encosto para pagar o SPA, o leasing do BMW, as consultas no Povoas, uns diazinhos na Quinta do Lago e umas tapas no gigi. E o zé que pague. O custo do estado paralelo, que duplica em teoria as funções do estado legitimo ( porque alguém fica de costas ao alto) daria para pagar o défice e a divida.
Ao invés, o que faz o sousa: Agrupamentos!
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