segunda-feira, 16 de março de 2009

Estudo afirma que nova avaliação dos docentes prejudicou alunos

As medidas atabalhoadas e mal pensadas deste Governo na Educação só poderiam agravar as dificuldades sentidas nas escolas. Só aprendemos quando sentimos a necessidade de adquirir um saber e como a aprendizagem é um processo activo e interior, cabe ao professor promover as situações favoráveis a esse processo. Com os professores desmotivados e desrespeitados, mesmo que tentem não o demonstrar aos alunos, o processo ensino/aprendizagem é prejudicado. E por mais estudos que o Ministério da Educação compre, o resultado são piores aprendizagens, como confirma um estudo apresentado hoje no Diário de Notícias e que a seguir se transcreve um pequeno excerto.

"Aumentar o enfoque na performance individual do professor causou um considerável e estatisticamente significativo declínio nos resultados dos estudantes." A afirmação parece saída do discurso de um dirigente sindical. Mas não é. O seu autor é um português, professor associado da Universidade de Londres, investigador do Instituto Superior Técnico e do Instituto para o Estudo do Trabalho (IZA) de Bona, na Alemanha. E os dados em que se baseia foram divulgados pelo Júri Nacional de Exames, em Portugal.
Mas as conclusões do estudo "Individual Teacher Incentives, Student Achievement and Grade Inflation", de Pedro S. Martins, a que o DN teve acesso, não deixam ainda assim de se prestar a muita polémica.
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Na época de exames nacionais que se seguiu, os resultados foram fracos - em nove disciplinas comparáveis com o ano anterior, seis registaram quebras. E as diferenças entre as classificações obtidas pelos alunos nas escolas e nas provas nacionais foram notórias, com a grande maioria da rede pública a não justificar nos exames as médias internas. Variações que, assume o autor, não podem ser atribuídas a mais nenhum "efeito específico para as escolas públicas" além da "reforma na educação".
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A notícia completa aqui!
Só podemos agradecer a este (des)Governo os quatro anos de tantas melhorias na Educação!
Até fundam IPSS para "crianças índigo, cristal, violeta, crianças esmeralda, diamante, douradas" e ainda a crianças "super psíquicas" e jovens "que se identifiquem com todas e cada uma destas energias do Novo Tempo" como descobriu Manuel António Pina.

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