O que mais chateia neste país é o excesso de produção legislativa de qualidade duvidosa. A necessidade de fazer, de reformar a reforma. Nada se sedimenta, amadurece, solidifica e no final é testado. E este mal, nas ultimas décadas agravou-se.
Vive-se num emaranhado de leis, feitas por advogados e juristas acantonados no parlamento, que servem os seus interesses e dos seus clientes, tudo congeminado naqueles naqueles mega-escritórios de advogados que abominam Marinho Pinto, e reduzem a profissão à proletarização.
Na educação o impeto reformista é também uma praga que tem de tudo: má redacção, má fé, confusão, inconstituciuonalidades (caso da avaliação de professores), transformado o sector em mais uma oportunidade perdida.
Em mais uma diarreia mental de um ministro de Sócrates, pariu-se por ai mais uma reforma curricular não diga desse nome. Afinal eram cortes, só mais cortes. Em professores, horas, horarios, apoios a alunos. Isto não tinha nada que ver com currículo. Isto tinha sim a ver, com mais uma vez ser a escola a pagar os dislates orçamentais so Sócrates.
Independentemente de se cortar mais nesta ou naquela disciplina, ou naquele horário: como fazer uma escola a tempo inteiro sem professores, sem pedagogia, sem tempo, sem recursos.
Não façam dos portugueses burros. Digam a verdade: são cortes, apenas mais cortes, a eito...
Mas a democracia funcionou, e esta trapalhada da sonsa&pinoquio foram chumbados hoje no parlamento pela oposição. As minorias parlamentares trazem democracia. Uma maioria na mão de um vigarista é um perigo, estes anos mostraram como se afunda um pais.
BFS
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