Na minha mocidade as Tanias e as Ginas eram sucessos comerciais dos alfarrabistas. Depois vieram as telenovelas e o calão da déc. de 80 ficou confundido com os estrangeirismos brasileiros.
Hoje já nem dá tempo para fixar as belezas, quanto mais os nomes, sucedem-se às resmas todos os dias, são carne para canhão nas revistas.
Houve por ai uma tal de Sónia que até vendia seguros e telefonava, ao jeito daqueles nenucos que choram e até fazem xixi.
Ah ! e houve uma jeitosa que entregava gás butano, mas houve uma queixa na deco que as bilhas eram entregues por um trolha tresandado a tabaco, e nunca mais a vi na TV. Enfim...
Hoje cheguei à rossa e era um burburinho à volta de uma Débora? Hum pensei eu, temos uma gaja nova no palanque. Será alguma cena tipo salão oval da casa branca, mas em São Bento. Mas logo cai na real, isso era impossível.
Diz-me um_ então pá, já viste a gaja que o Sócrates arranjou?
Perguntei-lhe eu_Então porquê pá? a cância já se fartou de figuração pá.
Diz ele_Não pá, arranjou uma gaja, uma talzinha de Débora, para escrever uma poesia para uma festa de crianças pobrezinhas e convidou a OCDE, mas aquilo estava tal merda, que o Vasco Graça Moura teve que intervir a salvar a Honra da nação, ora lê aqui.
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